Decola hoje (15) do Recife em direção a Mumbai, na Índia, o avião da companhia aérea Azul que vai buscar os 2 milhões de doses da vacina contra a covid-19 importadas do país asiático. A previsão é que a aeronave decole às 23h e chegue amanhã (16) à Índia.
Inicialmente o voo estava previsto para decolar na noite de ontem (14), também às 23h, mas a viagem foi reprogramada em razão de questões logísticas internacionais.
O voo com destino ao Recife partiu na tarde de ontem, por volta das 15h30, do Aeroporto de Viracopos, em Campinas (SP). A Azul comentou a alteração na viagem e disse que, após chegar à capital pernambucana, a tripulação pernoitaria na cidade, prosseguindo o voo nesta sexta-feira.
A volta da aeronave ao Brasil estava marcada para sábado (16), aterrissando no Aeroporto do Galeão, no Rio de Janeiro. Mas, com a alteração no voo, ainda não há informações sobre o retorno do avião.
“A data de retorno ao Brasil, com a carga de vacinas estimada em 15 toneladas, ainda está sendo avaliada de acordo com o andamento dos trâmites da operação de logística feita pelo governo federal em parceria com a Azul”, disse o Ministério da Saúde, ontem, em nota.
Ao chegar, a vacina ainda precisa aguardar o aval da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). A agência se reúne no domingo (17) para analisar o pedido de uso emergencial apresentado pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), parceira da AstraZeneca e da Universidade de Oxford no Brasil.
De acordo com o ministério, a vacina será distribuída aos estados em até cinco dias após o aval da Anvisa para, assim, dar início à imunização em todo o país, de forma simultânea e gratuita.
A segurança no transporte das doses pelo Brasil será realizada pelas Forças Armadas, em ação conjunta com o Ministério da Defesa.
Aeronave
O avião que parte em direção à Índia é um Airbus A330neo, maior aeronave da frota da Azul, e estará equipado com contêineres específicos para garantir o controle de temperatura das doses, de acordo com as recomendações do fabricante. O avião percorrerá cerca de 15 mil quilômetros até o destino final.
O ministério informou que, além do apoio da Azul, conta com a Associação Brasileira de Empresas Aéreas por meio das companhias aéreas Gol, Latam e Voepass, para a logística de transporte gratuito da vacina.
Por: R. Amaral | Fonte: AcordaCidade | 15/01/2021
Os 235 pacientes de Manaus que deverão ser transferidos para hospitais de outros estados começaram a ser levados em voos da Força Aérea Brasileira (FAB) na manhã de hoje (15). Segundo o Ministério da Defesa, há voos programados ainda hoje para Maranhão, Piauí, Rio Grande do Norte e Paraíba. Hospitais de Goiás e Brasília também deverão receber os pacientes. A informação é do G1.
As transferências ocorrem em meio ao colapso do sistema de saúde amazonense, que registrou recorde de internações por Covid-19. Sobrecarregados, os hospitais ficaram sem cilindros de oxigênio para pacientes. Cemitérios estão lotados e instalaram câmaras frigoríficas.
No início da manhã de hoje, nove pacientes embarcaram no primeiro voo da FAB, que partiu da Base Aérea de Manaus em direção a Teresina. Inicialmente, 13 passageiros seriam transferidos, mas quatro estavam instáveis e não puderam viajar.
Por: R. Amaral | Fonte: Metro1 | 15/01/2021
O ministro dos transportes da Grã-Bretanha, Grant Shapps, disse que cientistas acreditam que as vacinas contra Covid-19 funcionarão para a nova variante do coronavírus encontrada no Brasil. Shapps acrescentou que a decisão de banir voos da América do Sul e Portugal com destino ao Reino Unido foi tomada devido às preocupações de a nova cepa seja se espalhe mais rápido.
“Olhamos esta mutação em particular com muito cuidado e vimos que pode haver um problema, não tanto que a vacina não funcione, na verdade os cientistas acham que funcionará, mas apenas pelo fato de é mais propagável”, disse o ministro, durante entrevista à rede BBC.
Na quinta-feira (14), o Reino Unido baniu voos com origem no Brasil, Argentina, Bolívia, Cabo Verde, Chile, Colômbia, Equador, Guiana Francesa, Guiana, Panamá, Paraguai, Peru, Suriname, Uruguai e Venezuela, além de Portugal, devido à nova variante de Covid-19 encontrada no território brasileiro.
A variante brasileira compartilha algumas características com as encontradas na Grã-Bretanha e na África do Sul, que os cientistas acreditam ser mais transmissível, mas não causar doenças mais graves.
“Assim como acontece com a variante que vimos em Kent (sul da Inglaterra) ou na África do Sul, é de interesse significativo para nós tomarmos essa abordagem preventiva de parar todos os voos do Brasil (e) da América do Sul”, disse Shapps.
“Existem dois tipos diferentes de variantes brasileiras e uma delas foi detectada (no Reino Unido) e outra, não”, explicou a virologista Wendy Barclay, do Imperial College London. Junto com as variantes do Reino Unido e da África do Sul, a variante brasileira é “preocupante” e será “rastreada com muito cuidado”, destacou Barclay.
Por: R. Amaral | Fonte: CNN | 15/01/2021
Candidatos inscritos para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) que estejam acometidos de covid-19 ou outras doenças infectocontagiosas podem solicitar a reaplicação das provas. O Enem será aplicado nos próximos dias 17 e 24 de janeiro (versão impressa) e nos dias 31 de janeiro e 7 de fevereiro (versão digital). Já a reaplicação do exame está marcada para os dias 23 e 24 de fevereiro. Quem estiver doente deve comunicar a condição, antes da realização das provas, acessando a Página do Participante na internet.
Segundo o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), para a análise da possibilidade de reaplicação, a pessoa deverá inserir, obrigatoriamente, no momento da solicitação, documento legível que comprove a doença. Na documentação deve constar o nome completo do participante, o diagnóstico com a descrição da condição, o código correspondente à Classificação Internacional de Doença (CID 10), além da assinatura e da identificação do profissional competente, com o respectivo registro no Conselho Regional de Medicina (CRM), do Ministério da Saúde (RMS) ou de órgão competente, assim como a data do atendimento. O documento deve ser anexado em formato PDF, PNG ou JPG, no tamanho máximo de 2 MB.
Pelo edital do Enem 2020, são doenças infectocontagiosas, para fins de pedido de reaplicação das provas: coqueluche, difteria, doença invasiva por Haemophilus influenza, doença meningocócica e outras meningites, varíola, Influenza humana A e B, poliomielite por poliovírus selvagem, sarampo, rubéola, varicela e covid-19. O Inep reforça que os participantes que apresentarem sintomas na véspera ou no dia da prova não deverão comparecer ao exame, “primando pela segurança e pela saúde coletiva”.
“Em casos como esses, além de registrar o ocorrido na Página do Participante, o inscrito deverá entrar em contato com a Central de Atendimento do Inep (0800 616161) e relatar a condição, com o objetivo de agilizar a análise do laudo pela autarquia. A aprovação ou a reprovação da solicitação deverá ser consultada, também, na Página do Participante”, informa a autarquia.
Segundo o Inep, não só pessoas com problemas de saúde na data das provas poderão participar da reaplicação. Quem tiver problemas logísticos, como, por exemplo, falta de energia elétrica, também poderá comunicar o problema pela Página do Participante para fazer o exame em fevereiro.
Protocolos
O governo informa que protocolos relacionados à covid-19 na aplicação do exame incluem a disponibilização de álcool em gel nas salas e a obrigatoriedade do uso de proteção facial durante a prova. O participante poderá levar mais de uma máscara para troca ao longo do dia. As máscaras serão verificadas pelos fiscais para evitar possíveis infrações. O participante que não utilizar a máscara cobrindo totalmente o nariz e a boca, desde a entrada até a saída do local de provas, ou recusar-se, injustificadamente, a respeitar os protocolos de proteção contra a pandemia, a qualquer momento, será eliminado do exame, exceto em casos previstos na Lei n.º 14.019, de 2020.
Também foram estabelecidas regras específicas para reduzir aglomerações durante a aplicação do Enem. Segundo o Inep, a ocupação das salas será de, aproximadamente, 50% da capacidade. Os colaboradores do Enem também deverão possibilitar o máximo de ventilação natural nos ambientes. Além disso, os portões serão abertos às 11h30 (horário de Brasília), 30 minutos antes do previsto nos editais. As pessoas consideradas de grupos de risco (idosos, gestantes e pessoas com doenças respiratórias ou que afetam a imunidade) ocuparão salas com no máximo 25% da capacidade máxima. Ainda de acordo com o Inep, esses participantes já foram previamente identificados na base de inscritos e alocados nas salas especiais.
Por: R. Amaral | Fonte: AcordaCidade | 14/01/2021
De acordo com informações divulgadas pela Folha de S.Paulo, prefeitos terão uma reunião hoje (14) com o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, para apresentar um plano de vacinação construído pelo conselho de secretários municipais.
Ainda segundo o jornal, este documento indica que as prefeituras pretendem concluir a imunização de adultos até o mês de novembro.
O encontro vai servir para os gestores dos municípios averiguarem se o Ministério da Saúde vai trabalhar com o mesmo prazo. Além disso, para questionar como – e se – irá ocorrer a vacinação de crianças e adolescentes.
O planejamento de aplicação de doses da vacina ainda não engloba a população com menos de 20 anos e gestantes, pois estes grupos não participaram dos testes.
Por: R. Amaral | Fonte: Metro1 | 14/01/2021
O ministério da Saúde diz que que os estados têm autonomia para montar campanhas de vacinação contra Covid-19 locais, desde que o imunizante tenha sido aprovado pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária).
A pasta esclareceu que estados, municípios e o Distrito Federal podem fazer a adesão diretamente com os fornecedores das vacinas, desde que registrem diariamente os dados da aplicação das vacinas e de eventuais eventos adversos em um sistema do Ministério, como previsto na Medida Provisória das vacinas, editada na última semana.
No entanto, a pasta diz que a recomendação é para “que estados e Distrito Federal sigam as diretrizes do Plano de Operacionalização da Vacinação contra a Covid-19”, disse em nota.
O plano nacional estabelece alguns direcionamentos, como a definição dos grupos prioritários para aplicação da vacina e a logística centralizada no Ministério da Saúde, que faria o repasse das doses aos estados, que, então, as distribuiria aos municípios.
O ministério ainda não apontou uma data exata para o início da campanha e trabalha com três hipóteses: a primeira, que começaria em 20 de janeiro, uma intermediária, que com início entre 20 de janeiro e 10 de fevereiro, e uma tardia, que começaria após 10 de fevereiro.
O único estado que fixou um dia para começar a imunização foi São Paulo, que prevê administrar as primeiras doses em 25 de janeiro.
No entanto, o ministério da Saúde informou, no último sábado, que comprou todas as doses da Coronavac produzidas pelo Instituto Butantan e que a vacinação com o imunizante seria simultânea em todo o país.
Em nota, a pasta disse também que todas as vacinas adquiridas ou em negociação, que tenham aval da Anvisa, seguirão o mesmo caminho e serão incorporadas e distribuídas a toda a população, ao mesmo tempo. A distribuição seria feita de forma proporcional aos habitantes de cada estado.
Temor nos estados
A comunicação do Ministério, porém, não parece tranquilizar os estados. Nessa quarta (13), o governo do Espírito Santo pediu ao STF (Supremo Tribunal Federal) que impeça o governo federal de requisitar os insumos comprados pelo estado para cumprir o plano local de vacinação contra a Covid-19.
No documento, a gestão capixaba diz ter um plano estadual próprio de vacinação e afirmou que negocia a compra de imunizantes diretamente com laboratórios, além de ter adquirido 6 milhões de seringas e agulhas.
O temor parece ser a requisição administrativa, um dispositivo legal que permitiria que o Ministério da Saúde indenizasse os estados pelos bens requeridos posteriormente, sem data definida.
Em dezembro de 2020, o governador de Goiás, Ronaldo Caiado (DEM), publicou nas redes sociais que o governo federal planejava uma medida provisória que centralizaria as vacinas contra Covid-19 na esfera federal.
“Toda e qualquer vacina certificada que for produzida ou importada será requisitada pelo Ministério da Saúde”, escreveu ele.
No entanto, a publicação gerou uma resposta do Ministério, que comunicou que nunca “se manifestou sobre confisco ou requerimento de vacinas adquiridas pelos estados”.
Essa postura ficou em xeque após o governo de São Paulo relatar ao STF que uma empresa que forneceria agulhas e seringas ao estado disse que não poderia honrar a compra, porque o Ministério havia requerido a entrega de todo o estoque.
Uma decisão cautelar do ministro Ricardo Lewandowski impediu que a União requisitasse os insumos adquiridos por São Paulo.
No texto, Lewandowski diz que “nos termos da histórica jurisprudência desta Suprema Corte, a requisição administrativa não pode se voltar contra bem ou serviço de outro ente federativo, de maneira que haja indevida interferência na autonomia de um sobre outro”.
Campanhas estaduais
Apesar da possibilidade de uma campanha autônoma, nenhum estado além de São Paulo tem, agora, vacinas prontas para aplicação.
O governo da Bahia anunciou em setembro a compra de 50 milhões de doses da vacina russa Sputnik V, mas ela ainda aguarda autorização da Anvisa para realizar um estudo clínico no país.
A agência informou à CNN que o laboratório União Química entrou com o pedido para fazer os testes do imunizante no país em 29 de dezembro, mas identificou que há informações que precisam de complementação. “Ou seja, o pedido está em exigência aguardando documentos faltantes”, disse em comunicado.
Em dezembro, o governo de Minas Gerais assinou um memorando com tratativas para fazer uma parceria com a Covaxx, uma divisão da americana United Biomedical, que desenvolve um potencial imunizante. No entanto, como ainda passará por testes, essa candidata não estará disponível antes de 2022.
O presidente do Conass (Conselho Nacional de Secretários de Saúde), Carlos Lula, disse em entrevista à rádio CBN em 4 de janeiro que estados negociavam em paralelo com a Pfizer para a aquisição de doses da vacina.
A afirmação, no entanto, foi negada pela farmacêutica, que disse ter recebido contato de alguns entes da federação, mas que aguarda a definição do governo federal.
Por: R. Amaral | Fonte: CNN | 14/01/2021
A Anvisa informou ontem (12) que a reunião na qual sua Diretoria Colegiada decidirá sobre pedidos de autorização para uso emergencial, temporário e experimental das vacinas contra Covid-19 está prevista para acontecer neste domingo (17). Até o momento, há pedidos do Instituto Butantan e da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). As informações são do G1.
As duas instituições apresentaram suas solicitações de uso emergencial na sexta-feira (8). No sábado (9), a agência informou que aceitou a documentação enviada pela Fiocruz, mas pediu mais informações para o Instituto Butantan sobre a Coronavac e disse que o material entregue pelo instituto estava incompleto.
Segundo a agência, o prazo para a análise é de dez dias. Já a avaliação do pedido de registro definitivo, que não foi feito, pode ocorrer em até 60 dias.
Por: R. Amaral | Fonte: Metro1 | 13/01/2021
Em pronunciamento nesta quarta-feira (13), o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, afirmou que a campanha de vacinação contra a Covid-19 começará ainda neste mês.
“Vamos vacinar em janeiro e Manaus será também a primeira a ser vacinada. Ninguém receberá a vacina antes de Manaus”, disse o ministro. “A vacina será distribuída simultaneamente em todos os estados, na sua proporção de população, e Manaus terá essa prioridade também”, afirmou Pazuello.
Após o pronunciamento de Pazuello, o ministério esclareceu que a vacinação em Manaus ocorrerá como em outros locais do país, de forma “simultânea e proporcional”, segundo apurou a colunista da CNN Basília Rodrigues, e que não haverá diferença de data e nem de quantidade de doses em comparação com outras cidades. Haverá apenas diferença de horário, por causa do fuso.
O ministro ainda alertou que a população deverá compreender que o início da imunização não significa ir para “rua fazendo festa”.
“A vacina induz a produção de anticorpos, essa é a função da vacina, ela vai induzir a produção de anticorpos. Quem produz os anticorpos é o próprio ser humano. Essa produção de anticorpos não é no dia seguinte. A literatura fala de 30 a 60 dias. Não é tomar a vacina no dia 20 e no dia 22 estar na rua fazendo festa. Nem vai resolver o problema da infraestrutura e do tratamento precoce de Manaus”, disse Pazuello.

O ministro da Saúde destacou que tem família na capital amazonense e reforçou que o estado não está enfrentando a pandemia de forma isolada do governo federal.
“Nós, em Manaus, temos que nos cuidar. Temos que seguir as orientações dos gestores. Não adianta lutar contra isso. A minha família está em Manaus, todos sabem disso. Minha filha está em Manaus. Então, quero deixar claro pra todos, que nós não estamos nem um pouco afastados de viver o problema de Manaus, estamos dentro do problema com vocês. Contem comigo e com o presidente da República”, disse Pazuello.
Vacina de Oxford
Na coletiva, Pazuello disse que um avião buscará hoje 2 milhões de doses da vacina de Oxford na Índia. Segundo o colunista da CNN, Igor Gadelha, o cargueiro será da companhia aérea Azul.
A aeronave decola nesta quarta-feira (13) de Guarulhos e deve pousar, no retorno, no mesmo aeroporto. A expectativa é de que as vacinas cheguem ao Brasil até dia 18 de janeiro, mas, segundo o ministro da Saúde, as doses podem estar disponíveis no país no dia 16.
Pandemia em Manaus
Apenas nos 10 primeiros dias de janeiro, Manaus registrou 379 enterros por Covid-19 nos cemitérios públicos e privados da cidade. O número supera o recorde mensal registrado em todo o mês de maio de 2020, quando a capital do Amazonas teve 348 sepultamentos de vítimas da doença.
O colapso do sistema de saúde da capital é evidenciado desde o fim do ano passado. Nos primeiros dias de 2021, o Ministério da Saúde anunciou a abertura de 178 novos leitos de UTI em Manaus.
À CNN, o especialista em medicina tropical Silvio Fragoso afirmou que a situação da capital é agravada pelo grande número de pacientes das demais cidades do estado que se infectaram e precisam ser tratados nos hospitais de Manaus.
“Uma das principais causas para a sobrecarga de Manaus ser maior em relação a outras capitais é a infraestrutura nos outros estados: as cidades menores contam com hospitais próprios. Aqui no Amazonas, só Manaus dispõe da estrutura necessária para atender os pacientes da Covid-19. Logo, os de outras regiões vêm se tratar aqui na cidade”, explicou Fragoso.
Por: R. Amaral | Fonte: CNN | 13/01/2021
O ministro da Educação, Milton Ribeiro, afirmou nesta terça-feira (12) que o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) não será adiado e que apenas uma minoria é contra a realização da prova.
O Enem está agendado para 17 e 24 de janeiro (versão impressa) e 31 de janeiro e 7 de fevereiro (versão digital). Mais de 5,783 milhões de candidatos se inscreveram para participar do exame.
“Não vamos adiar o Enem. Primeiro porque tomamos todos os cuidados de biossegurança possíveis. Queremos dar tranquilidade para você que vai fazer a prova, assim como aconteceu no domingo (10), em menor proporção, claro, no exame da Fuvest”, disse Ribeiro em entrevista à CNN.
Citando um trecho dos Provérbios da Bíblia, o ministro afirmou que “a esperança que se adia adoece o coração” e que o governo não pode fazer isso com os estudantes e suas expectativas.

Ribeiro também afirmou que o adiamento da prova é pedido por uma minoria. “Uma minoria, barulhenta, mas minoria. Neste ano, colocamos muito mais recursos para alugarmos mais salas, para haver o distanciamento preconizado pelas autoridades sanitárias.”
“É bom eu aproveitar essa oportunidade para dizer que um semestre a menos, se perdermos o Enem, vai atrapalhar toda a programação de acesso dos estudantes às escolas federais e públicas”, continuou.
Sobre a morte do diretor do diretor de Avaliação da Educação Básica do Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais), general Carlos Roberto Pinto de Souza, o ministro disse tratar-se de uma situação lamentável para todos.
“Era uma pessoa muito dedicada, muito querida por todos nós. Ele estava internado há alguns dias e registramos isso com pesar. Quero registrar a morte de outro educador, o Antônio Veronezi, muito amigo meu, muito dedicado, que faleceu de Covid-19. Mas a vida continua, não podemos parar. Temos que seguir em frente.”
Volta às aulas
Sobre a questão da volta às aulas mesmo com a piora dos índices da pandemia do novo coronavírus, Ribeiro disse que em relação às crianças a questão é mais tratada por estados e municípios, “embora o MEC tenha transferido mais de R$ 600 milhões para 119 mil escolas comprares álcool gel e EPIs.
“A criança, o retorno dela, tem que ser mais cuidadoso porque ela não tem tanto juízo, em tese, e quer abraçar o amiguinho, dividir o lanche. A criança precisa ser mais monitorada”, afirmou.
“Já o jovem tem noção de distanciamento social, do que deve fazer, dos cuidados que deve ter para evitar a disseminação da pandemia. Emitimos uma cartilha de protocolo e biossegurança tanto para escolas de educação básica quanto de ensino superior.”
Declaração sobre homossexuais
O ministro também comentou uma declaração dada em outubro ao jornal o Estado de S. Paulo, quando afirmou que muitos adolescentes que optam pelo “caminho do homossexualismo (sic)” o fazem por estarem inseridos no que chamou de “famílias desajustadas”.
“Primeiro, gostaria de dizer que isso faz parte da minha opinião pessoal, não do MEC. Claro que uma pessoa em posição de emitir políticas públicas tem sua visão pessoal, mas nossa visão no MEC é que seguimos a Constituição do Brasil”, disse Ribeiro.
“Sou ministro de todos e vou continuar assim. Emiti uma opinião pessoal, mas isso em nada vai interferir no cuidado, no tratamento que quero dar a toda a população brasileira.”
Questionado se considerava sua afirmação do ano passado preconceituosa, ele afirmou que tratou-se de um momento de “inexperiência em relação ao cargo”.
“Eu não mudei minha posição, mas o que eu quero expressar a todos é que minha maneira de tratar o assunto vai sofrer grande influência. Creio que no tratamento público, no trato das coisas públicas, tenho que ter essa evolução.”
Por: R. Amaral | Fonte: CNN | 12/01/2021
O objetivo do Ministério da Saúde é iniciar a vacinação contra a Covid-19 no Brasil entre 20 de janeiro e o início de março – no melhor dos cenários, a imunização começa ainda neste mês.
Até lá, cidadãos e cidadãs brasileiros podem, além de manter os cuidados sanitários durante a pandemia, garantir que seus documentos estejam em dia para evitar qualquer surpresa desagradável no dia da vacinação.
Confira abaixo as principais dúvidas sobre o dia da vacinação contra a Covid-19 no Brasil:
A rigor, nenhum brasileiro deixará de receber a vacina, mesmo que não apresente qualquer documento quando for receber a dose, segundo o plano de vacinação apresentado pelo Ministério da Saúde
No entanto, para que a pasta possa controlar a aplicação das doses em todos os brasileiros e brasileiras, é necessário apresentar ou o número do CPF ou o Cartão Nacional de Saúde (CNS), conhecido como Cartão SUS.
O Cartão SUS é um documento que permite que todo o histórico de um paciente na rede pública de saúde seja unificado.
Para emitir um Cartão SUS, basta ir até a unidade de saúde mais próxima de você ou à secretaria de saúde municipal. É preciso ter mãos RG, CPF, certidão de nascimento ou casamento e, caso tenha, número PIS/PASEP. Em algumas cidades, também é necessário apresentar comprovante de residência. O cartão fica pronto na hora.
É possível emitir uma segunda via em qualquer unidade de saúde. São necessários os mesmos documentos exigidos para a emissão da primeira via. Também é possível emitir a segunda via através do sistema SUS Online. Basta seguir o seguinte caminho:
1. Acessar o portal ou o aplicativo Conecte SUS;
2. Caso já não tenha conta, crie uma e faça login;
3. O número do seu Cartão SUS será exibido à frente das letras “CNS”, sigla para Carteira Nacional de Saúde.

Segundo o Plano de Operacionalização da Vacinação Contra a Covid-19, divulgado pelo Ministério da Saúde, todos os dados de todos os brasileiros e brasileiras vacinados serão inseridos Sistema de Informação do Programa Nacional de Imunizações (SI-PNI).
A plataforma vai registrar informações como o local onde cada um foi vacinado, o número de CPF ou do Cartão SUS, a data de nascimento, data da vacinação, nome da vacina e do fabricante, assim como tipo de dose, número de lote e validade do imunizante.
Não precisa se preocupar. Segundo o Ministério da Saúde, a ausência do seu nome nas bases de dados não vai te impedir de receber a vacina. Basta comprovar que você pertence ao grupo prioritário correspondente à data da vacinação.
Por: R. Amaral | Fonte: CNN | 12/01/2021