O Facebook anunciou nesta terça-feira (29) que não dará mais suporte para o WhatsApp em celulares lançados há mais de sete anos em 2021. A mudança valerá para aparelhos com sistemas Android e iOS.
A falta de suporte ao aplicativo fará com que ele deixe de realizar algumas funções gradativamente. A previsão para que ele pare completamente de funcionar é o dia 1º de fevereiro do ano que vem.
A justificativa dada pelo Facebook, que comprou o WhatsApp em 2014, é que sistemas mais antigos são mais vulneráveis a ataques, ou seja, se torna mais difícil garantir segurança para os usuários.

O Whatsapp é o aplicativo mais baixado no Brasil e principal meio de comunicação entre os brasileiros, segundo levantamentos da ESPM (Escola Superior de Propaganda e Marketing), relatório Estado do Mundo Móvel 2020 e Croma Insights.
Os aparelhos Android em que o aplicativo vai deixar de funcionar no próximo ano são: Samsung Galaxy S2, Motorola Droid Razr, LG Optimus Black e HTC Desire. Já de iOS serão: iPhone 5s, iPhone 5c, iPhone 5 e iPhone 4s — além de todos os outros iPhones anteriores.
Usuários do WhatsApp Web também serão impactados. A previsão da empresa é que pare de funcionar no dia 9 de março para o navegador Edge Legacy e no dia 17 de agosto para o Internet Explorer, que roda em Windows.
Por: R. Amaral | Fonte: CNN | 30/12/2020
Uma falha de segurança de notificações da Covid-19 do Ministério da Saúde expôs, por no mínimo seis meses, dados pessoais de mais de 200 milhões de brasileiros. As informações de todos os indivíduos cadastrados no SUS ou beneficiários de um plano de saúde ficaram abertas para consulta.
Segundo investigação feita pelo Estadão, foram expostos cerca de 243 milhões de registros de pacientes, com informações como número do CPF, nome completo, endereço e telefone. O total de registros inclui informações de pessoas que já morreram, por isso é maior que o número de habitantes no país (210 milhões).
O presidente da República Jair Bolsonaro, o deputado Federal Rodrigo Maia, o senador Davi Acolumbre e o presidente do Supremo Tribunal Federal, ministro Luiz Fux, foram algumas das pessoas que tiveram a privacidade violada.
Por: R. Amaral | Fonte: Metro1 | 02/12/2020
Saindo de aviões da Força Aérea dos Estados Unidos, cães-robôs de quatro patas correram para um campo de aviação no Deserto de Mojave, no que parecia uma cena futurística de guerra.
Mas o exercício conduzido na semana passada, um dos maiores experimentos de alta tecnologia das Forças Armadas dos Estados Unidos, não tinha nada de cinema.
Voando sobre uma pista de pouso (identificada como hostil para fins de treinamento), os cães-robôs foram mandados para fora da aeronave para detectar ameaças antes que os humanos se expusessem a elas. A explicação do exercício veio num comunicado à imprensa da Força Aérea em 3 de setembro.
Os cães eletrônicos são apenas uma parte do chamado Advanced Battle Management System (ABMS, ou Sistema de Gerenciamento de Batalha Avançado) das Forças Armadas dos Estados Unidos. O ABMS usa inteligência artificial e análise de dados rápida para detectar e combater ameaças aos recursos militares dos EUA no espaço e possíveis ataques ao território dos EUA com mísseis ou outras armas.
Will Roper, secretário adjunto da Força Aérea para compras, tecnologia e logística, explicou que, em um futuro campo de batalha, soldados terão “uma gama estonteante de informações” para avaliar e precisarão contar com a síntese de dados feita em nanossegundos para lutar com eficácia.
“Valorizar os dados como um recurso essencial para o combate é tão vital quanto o combustível para aviões ou os satélites. É a chave para a guerra de próxima geração”, afirmou Roper em um comunicado da Força Aérea à imprensa sobre o treinamento.
O último exercício do ABMS, feito entre 31 de agosto e 3 de setembro, envolveu todos os braços das Forças Armadas dos EUA, incluindo a Guarda Costeira, além de dezenas de equipes da indústria, em 30 locais do país.
A Base da Força Aérea de Nellis em Nevada foi um deles – e ali aconteceu o exercício com cães-robôs.
Os cães são chamados de Vision 60 UGVs, ou “veículos terrestres autônomos não tripulados” por seu fabricante, a Ghost Robotics, da Filadélfia.
A empresa destaca a capacidade desses robôs de operar em qualquer terreno ou ambiente e sua adaptabilidade para transportar uma série de sensores e rádios em uma plataforma bastante simples.
“Um princípio fundamental de design do nosso cão-robô é a complexidade mecânica reduzida, em comparação com qualquer outro robô com pernas e até UGVs tradicionais que usam esteiras sobre rodas”, diz o site da empresa.
“Ao reduzir a complexidade, aumentamos essencialmente a durabilidade, agilidade e resistência do robô”, destaca. “Nossos Q-UGVs são imparáveis”.
Nas forças armadas dos Estados Unidos do futuro, os cães eletrônicos poderão ser vitais no que a Força Aérea chama de “cadeia de destruição”.
“Estamos explorando como usar o ABMS para conectar com velocidade sensores a atiradores sob ameaça em todos os campos de batalha. Amadurecer esses conceitos e aptidões é fundamental para vencer na era da informação”, escreveu o general John Raymond, chefe de operações espaciais, no comunicado da Força Aérea.
“Nossos combatentes e comandos devem lutar na velocidade da internet para vencer”, reforçou o general chefe do Estado-Maior da Força Aérea, Charles Brown Jr.
Por: R. Amaral | Fonte: CNN | 12/09/2020
Pesquisadores realizaram com sucesso o voo inaugural de um modelo do Flying-V, um avião futurístico e com consumo de combustível eficiente que pretende carregar passageiros em suas asas.
O design único do Flying-V coloca a cabine de passageiros, o compartimento de cargas e o os tanques de combustível nas asas. Especialistas acreditam que o formato aerodinâmico do avião reduzirá o uso de combustível em 20% em comparação com aeronaves atuais.
Experts testaram um modelo em escala com 3 metros de 22,5 kg do avião futurístico, desenvolvido por pesquisadores da Universidade de Tecnologia Delft, nos Países Baixos, em parceria com a empresa aérea KLM para levar o desenvolvimento da aeronave para os próximos estágios.
Uma equipe com pesquisadores e engenheiros testou a aeronave em uma base aérea protegida na Alemanha, onde trabalharam com uma equipe da Airbus para testar decolagens, manobras, aproximações e pousos.
“Uma de nossas preocupações era que a aeronave pudesse ter alguma dificuldade para decolar, já que cálculos anteriores haviam mostrado que a ‘rotação’ poderia ser um problema”, disse Roelof Vos, professor assistente da faculdade de engenharia aeroespacial da Universidade de Tecnologia de Delft, que lidera o projeto.
“A equipe otimizou o modelo de voo em escala para evitar o problema, mas a ‘prova do pudim está em comê-lo’. É preciso voar para ter certeza”, disse ele.
Controlando remotamente a aeronave, os pesquisadores conseguiram decolar a uma velocidade de 80 km/h. As velocidades de voo, ângulos e empuxo da aeronave estavam conforme planejado, observaram.
Os especialistas trabalharam muito para otimizar o avião: para melhorar a telemetria, a equipe foi obrigada a mudar o centro de gravidade da aeronave e ajustar sua antena.
Ainda há muito trabalho a ser feito antes que uma aeronave real da Flying-V possa voar com passageiros a bordo: pesquisadores disseram que o voo de teste mostrou que o projeto atual da aeronave causa muita oscilação da cauda (conhecida como “rolamento holandês”), o que causa um pouso difícil.
Os especialistas planejam aplicar os dados coletados no voo de teste em um modelo aerodinâmico da aeronave, permitindo programá-lo em um simulador de voo para testes futuros para melhorar os voos.
A equipe fará mais testes no modelo e espera dotar o Flying-V com propulsão sustentável, já que o projeto pretende usar hidrogênio líquido em vez de querosene.
Por: R. Amaral | Fonte: CNN | 07/09/2020
Uma empresa japonesa anunciou que teve sucesso nos testes de um carro voador, com previsão de lançamento para 2023.
A Sky Drive Inc. conduziu a demonstração pública em 25 de agosto, no Campo de Testagem da montadora Toyota. Foi a primeira demonstração pública de um carro voador na história japonesa.
Comandado por um piloto, o carro, batizado de SD-03, decolou e circulou o local por cerca de quatro minutos.
“Estamos extremamente entusiasmados por ter alcançado o primeiro voo tripulado de um carro voador no Japão, dois anos após fundar a SkyDrive, com o objetivo de comercializar tal aeronave”, disse o CEO Tomohiro Fukuzawa em um comunicado.
“Queremos realizar uma sociedade onde os carros voadores sejam um meio de transporte acessível e conveniente nos céus e as pessoas possam experimentar um novo modo de vida seguro e confortável.”
O SD-03 é o menor veículo elétrico de decolagem e pouso vertical do mundo e ocupa o espaço de cerca de dois carros estacionados, segundo a companhia. Possui oito motores para garantir “segurança em situações de emergência”.
“Queríamos que este veículo fosse futurístico, carismático e desejável para todos os futuros clientes, ao mesmo tempo que incorporava totalmente a alta tecnologia da SkyDrive”, disse o diretor de design Takumi Yamamot.
A empresa espera fazer do carro voador uma parte da vida cotidiana e não apenas uma mercadoria. Mais voos de teste ocorrerão no futuro sob diferentes condições para garantir que a segurança e a tecnologia do veículo atendam aos padrões da indústria.
O sucesso deste voo significa que é provável que o carro seja testado fora do campo de testes da Toyota até o final do ano.
A empresa continuará a desenvolver tecnologias para lançar com segurança o carro voador em 2023, disse o comunicado à imprensa. Nenhum preço foi anunciado.
Por: R. Amaral | Fonte: CNN | 31/08/2020
Dois anos após a humanidade pousar uma sonda em Marte, Estados Unidos e China lançam missões ao planeta vermelho neste mês e criam uma nova arena para sua crescente rivalidade.
O Tianwen-1 da China decolou por volta das 12h (horário local) desta quinta-feira (23) da Ilha Hainan, no sul do país, enquanto o rover Perseverance da Nasa está programado para ser lançado em 30 de julho. As duas sondas devem chegar a Marte em fevereiro de 2021.
As empreitadas pretendem responder a perguntas sobre o potencial de vida em Marte, incluindo a busca de sinais de condições habitáveis ??no passado antigo do planeta e a busca por evidências de vida microbiana. O veículo espacial tem uma broca que pode ser usada para coletar amostras de rochas e colocá-las de lado para potencialmente serem coletadas e examinadas por uma missão posterior.
Se for bem-sucedida, a Perseverance será a sétima sonda que a Nasa pousou em Marte e o quarto veículo espacial. A Curiosity, que aterrissou no planeta vermelho em 2012, ainda está enviando dados sobre a superfície marciana.
Tianwen-1, cujo nome significa “Busca pela verdade celestial”, é a primeira missão da China a Marte. A sonda orbitará o planeta antes de pousar um veículo espacial na superfície, com a esperança de reunir informações importantes sobre o solo marciano, estrutura geológica, ambiente, atmosfera e buscar sinais de água.
Em um artigo na semana passada, a equipe científica por trás do Tianwen-1 disse que a sonda “vai orbitar, pousar e liberar um veículo espacial na primeira tentativa e coordenar as observações com um orbitador. Nenhuma missão planetária foi implementada neste momento. maneira.”
Por outro lado, a Nasa enviou vários orbitadores para Marte antes de tentar pousar. Descer do patamar é uma tarefa muito mais difícil.
“Se for bem-sucedido, significaria um grande avanço técnico”, escreveu a equipe chinesa na revista Nature.

Em seu artigo, os cientistas da Tianwen-1 destacaram a chance de colaboração internacional “avançar nosso conhecimento de mercado para um nível sem precedentes”. Não são apenas uma sonda própria e a Nasa que estão chegando ao próximo ano, mas também uma Sonda dos Emirados Árabes Unidos: o Hope Probe é a primeira missão interplanetária do mundo árabe.
Cientistas que trabalham para a Nasa e uma agência espacial da China tiveram um relacionamento no passado. Eles colaboraram na Estação Espacial Internacional e se parabenizaram por missões bem-sucedidas, como o pouso de uma sonda pela China no outro lado da Lua.
Mas, apesar de toda a insistência dos envolvidos, uma corrida espacial é inevitavelmente política. Como as primeiras missões da Nasa, particularmente aterradoras históricas de seres humanos na Lua em 1969, foram alimentadas pela rivalidade da Guerra Fria entre Washington e a União Soviética.
Pequim, por sua vez, está muito entusiasmada com o potencial que poderia ganhar ao superar os EUA no espaço. Se a Tianwen-1 for bem-sucedida, o país planeja enviar uma missão tripulada para Marte.
Sob o presidente Xi Jinping, a China investiu bilhões de dólares na construção de seu programa espacial, ao mesmo tempo em que reafirmava sua influência na Terra de forma mais agressiva e perseguida ou “grande rejuvenescimento da nação chinesa”.
O espaço foi destacado pelo governo chinês em seu 13º Plano Quinquenal como uma prioridade de pesquisa, especialmente explorações espaciais profundas e naves espaciais em órbita. Assim como a missão de Marte, Pequim também planeja lançar uma estação espacial permanente até 2022 e planeja enviar uma sonda tripulada para Lua, possivelmente na década de 2030.
Este programa baseia-se nas descobertas das recentes mortes na China na Lua, especialmente nos veículos móveis Yutu, o primeiro dos quais teve que abandonar sua missão no meio do caminho por um período de três meses devido a um colapso. O Yutu-2, que pousou no lado oposto de Lua no ano passado, foi um enorme sucesso.
“Nosso objetivo geral é que, por volta de 2030, a China esteja entre as principais potências espaciais do mundo”, disse Wu Yanhua, vice-chefe da Administração Espacial Nacional, em 2016.
Missão a Marte
A China chegou atrasada à corrida espacial. E, apesar de ter feito progressos incríveis nas últimas décadas, ultrapassar a Nasa – pelo menos em termos de direito de se gabar, se não cientificamente – exigiria algo espetacular, como pousar um humano em Marte.
Mas há uma razão para que, desde 1972, toda a exploração espacial tenha sido realizada por robôs. Além de serem mais baratos, também são muito mais duráveis ??: nenhum país quer ser o primeiro a ter um astronauta morto em outro planeta.
A chegada de sondas robóticas em Marte já é bastante difícil, dadas as condições atmosféricas do planeta. Levar um humano para lá com segurança pode ser quase impossível.
Mas isso não impediu os políticos de especularem sobre uma missão tripulada ao planeta vermelho. No início de seu mandato, o presidente dos EUA, Donald Trump, autorizou a NASA a “liderar um programa inovador de exploração espacial para enviar astronautas americanos de volta à lua e, eventualmente, a Marte”.
Trump também criou a Space Force, um novo ramo das Forças Armadas. Em uma apresentação da bandeira da organização no início deste ano, o líder dos EUA disse que “o espaço será o futuro. Tanto em termos de defesa, ofensa e tantas outras coisas”.
“Já pelo que estou ouvindo e com base em relatórios, agora somos o líder no espaço”, acrescentou.
Washington também não está prestes a deixar a China ultrapassá-lo. No ano passado, quando a CNN citou Joan Johnson-Freese, professora do Colégio de Guerra Naval dos EUA, dizendo que as “chances de a próxima transmissão de voz da lua estar em mandarim são altas”, Jim Bridenstine, administrador da NASA nomeado por Trump, replicou: “Hmmm , nossos astronautas falam inglês “.
Por: R. Amaral | Fonte: CNN | 23/07/2020
Contas oficiais de personalidades no Twitter foram invadidas nesta quarta-feira (15) por pessoas que pediam doações em criptomoedas. O Twitter confirmou um “incidente de segurança”, mas ainda não explicou o motivo ou do que se tratava.
Foram invadidas contas de personalidades como o candidato democrata à presidência americana, Joe Biden; o ex-presidente dos EUA Barack Obama; o rapper Kanye West; a estrela de reality shows Kim Kardashian; e os bilionários Bill Gates (Microsoft), Jeff Bezos (Amazon), Elon Musk (Tesla), Warren Buffett e Michael Bloomberg; além das contas das empresas Apple e Uber. Contas de empresas focadas em criptomoedas também foram tomadas.
A causa do ataque ainda é desconhecida, e fez com que o Twitter decidisse silenciar algumas contas verificadas como medida preventiva.
Sem explicar o que causou o que classificou como “incidente de segurança”, o Twitter informou estar tomando medidas para corrigir o problema e que usuários poderiam ficar temporariamente sem conseguir publicar posts ou mudar suas senhas.
“Aparentemente, este é o maior ataque a uma grande plataforma de mídia social até hoje”, disse Dmitri Alperovitch, co-fundador da empresa de segurança digital CrowdStrike.
As publicações das contas de Bill Gates e Elon Musk foram apagadas. O tweet publicado na conta do fundador da Microsoft dizia que iria dobrar o pagamento de um endereço de bitcoin pelos próximos 30 minutos. O porta-voz de Bill Gates afirmou que a publicação não foi escrita por ele.
As ações do Twitter chegaram a recuar quase 5% no pregão afterhour antes de reduzirem as perdas.
Alguns dos maiores usuários do Twitter tinham dificuldades para restabelecer o controle de suas contas. No caso do bilionário presidente-executivo da Tesla, Elon Musk, por exemplo, um tuíte que exigia criptomoeda chegou a ser apagado, mas mais tarde outro apareceu e depois um terceiro.
Por: R. Amaral | Fonte: CNN | 16/07/2020
Uma falha no aplicativo Mail descoberta nesta quarta-feira (22) pode ter deixado usuários de iPhones e iPads vulneráveis a ataques de hackers desde 2018.
A brecha foi encontrada por uma empresa norte-americana de segurança digital, a ZecOps, quando investigava um ataque contra um cliente no final de 2019. De acordo com o presidente da ZecOps, Zuk Avraham, há evidências de que a vulnerabilidade tenha sido explorada em ao menos seis ocasiões.
Um porta-voz da fabricante reconheceu que há uma falha no aplicativo e que uma correção será incluída na próxima atualização.
Avraham conta que o ataque acontecia da seguinte maneira: a vítima recebia uma mensagem em branco no aplicativo Mail, que forçava o aparelho a reiniciar. Esse processo abria uma porta para que os criminosos roubassem dados dos dispositivos, como fotos e detalhes da agenda de contatos. Há indícios de que essa vulnerabilidade esteja sendo explorada desde 2018, pelo menos, diz o desenvolvedor.
Ex-pesquisador de segurança da Força de Defesa de Israel, Avraham suspeita que a técnica de invasão era parte de uma rede de programas maliciosos, que dava aos hackers acesso remoto total aos aparelhos. Ele não conseguiu determinar a identidade dos hackers por trás da aplicação.
Até o momento, a Apple não comentou sobre o assunto.
Por: R. Amaral | Fonte: CNN | 28/04/2020
Em 2017, Scot Martin e o Professor de Ciências do Meio Ambiente e Engenharia da Escola Harvard de Engenharia e Ciências Aplicáveis John A. Paulson (ASES) Gordon McKay, Visionaram um novo sistema de monitoramento químico com drones para rastrear o estado da Floresta Amazônica na face da mudança climática no mundo e a desflorestação e incêndios causados por humanos.
O projeto deve monitorar sinais químicos emitidos por plantas conhecidas como Compostos Orgânicos Voláteis (COVs), No qual ajudam a interação de plantas com os organismos ao redor delas. Cada especie de planta emite uma assinatura diferente de COVs, como digitais, no qual mudam baseados na (estacão) ou se a planta está sobre coação de, por exemplo, seca ou enchentes. Monitorando e traduzindo esses sinais podem revelar como ecossistemas respondem ao estresse causado pelas mudanças climáticas.
Tradicionalmente, este tipo de monitoramento e feito por grandes torres plataformas que estão sobre cobertura da floresta.
[IMAGEM Jianhual Ye]
“A Amazônia contem milhares de pequenos ecossistemas, cada um com sua própria biodiversidade e sinais COV,” diz Jianhuai Ye, um pos-doutorado na Escola de Graduação em Artes e Ciências. “Ainda, Ha pouco menos de 10 destas torres na floresta inteira e todas estão construídas em ecossistemas similares onde o solo pode suportar grandes estruturas. Como você pode imaginar, isso leva a muitos viés nos dados.”
Martin, Ye e o resto do time, que inclui colaboradores da Universidade do Estado da Amazônia (UEA) e da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas (FAPEAM), Acreditam que os drones pode servir dados mais apurados da floresta.
A primeira missão da equipe demonstrou o quão certo eles estavam.
No verão de 2018, depois de anos de testes, as pesquisas usaram drones especialmente projetados para mapear as digitais químicas de dois diferentes ecossistemas no centro da Amazônia. O que eles encontraram O que eles descobriram derrubou a maioria dos modelos atuais de emissões da biosfera, que supunham que os ecossistemas próximos tivessem as mesmas emissões.
A pesquisa esta publicada nos Procedimentos da Academia Nacional de Ciências
“Plantas e insetos em maioria se comunicam via sinais químicos, mais que sinais visuais ou vocais que são comuns entre animais,” disse Martin. “Com nossos sensores químicos, nos podemos entender melhor o atual funcionamento da floresta e como isto muda com a mudança climática regional, incluindo a ocorrência mais frequente de queimadas na parte central da Amazônia.”
No centro da Amazônia, colinas inclinadas dão lugar a vales alagados, dissecados por córregos e rios. Cada um desses ecossistemas tem uma ‘digital’ química diferente.
O grupo de pesquisadores operaram drones sobre as florestas de planalto e florestas de declive. E descobriram que uma concentração de COV chamado isopreno eram 50% maiores na floresta de planalto do que na floresta de declive. Usando estes dados, eles desenvolveram um modelo que sugere que emissões de isopreno dobrou para triplicar entre essas diferentes sub-tipos de florestas. Com a falta de medições, modelos anteriores de emissão não detectaram esta diferença.
“Essa pesquisa nos mostra quão pequeno e o nosso entendimento sobre heterogeneidade das florestas,” disse Martin. “Mas tecnologias auxiliadas por drones podem nos ajudar a entender e quantificar emissões de COV em diferentes, próximos ecossistemas a fim de melhor representa-las em simulações de modelos climáticos e qualidade do ar.”
Os pesquisadores planejam representar ecossistemas em vales alagados e ao longo dos rios no outono deste ano usando barcos no meio do rio como plataformas para lançamento dos drones. Eles também planejam testar três drones como frota de operação uníssona.
A pesquisa foi co-operada por Carla F. Batista, Igor O. Ribeiro, Patricia C. Guimaraes, Adan S. S. Medeiros, Rafael G. Barbosa, Rafael L. Oliveira, Sergio Duvoisin Jr., Kolby J. Jardine, Dasa Gu, Alex B. Guenther, Karena A. McKinney, Leila D. Martins, e Rodrigo A. F. Souza.
A pesquisa foi apoiada pelo Harvard Climate Change Solutions Fund, Agência Federal Brasileira de Apoio e Avaliação da Educação de Pós-Graduação (CAPES), Conselho Nacional Brasileiro de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), Bolsa de Pesquisa para Visitantes Sênior da Fundação de Pesquisa do Estado do Amazonas (FAPEAM), Programa de Pós-Doutorado em Química Ambiental da Fundação Dreyfus e Divisão de Ciências Atmosféricas e Geoespaciais da Fundação Nacional de Ciência.
Traduzido pela equipe de redação da Radio Liberdade FM. Post original The Harvard Gazette (Em Inglês).
[Por: R. Amaral | Fonte: The Harvard Gazette | 14/09/2019]
Os restos mortais de um homem desaparecido há duas décadas, nos EUA, foram encontrados dentro de um carro submerso em um lago graças ao Google Earth.
William Moldt foi dado como desaparecido em Lantana, na Flórida, em 7 de novembro de 1997.
Ele tinha 40 anos na época e não voltou para casa após uma noitada em uma boate.
A polícia abriu um inquérito sobre seu desaparecimento, mas a investigação não avançou, e o caso acabou sendo encerrado.
Em 28 de agosto deste ano, 22 anos depois, a polícia recebeu a denúncia de que havia um carro afundado em um lago em Moon Bay Circle, Wellington, na Flórida.
Quando retirou o veículo da água, se deparou com restos mortais dentro.
Uma semana depois, foi confirmado que se tratava de Moldt.
Ajuda do Google Earth
A delegacia do condado de Palm Beach informou na quinta-feira que “um ex-morador de Grand Isles estava fazendo uma pesquisa no Google Earth, nessa região, quando notou o que parecia ser um veículo no lago”.
A pessoa entrou em contato imediatamente com um ex-vizinho para contar o que achava ter visto dentro do lago, que ficava logo atrás da casa dele.
Este último ativou, por sua vez, seu drone pessoal, confirmando a descoberta. E, na sequência, notificou as autoridades, conforme informou a polícia em sua conta do Facebook.
Quando a polícia chegou, constatou que havia um carro submerso no lago e que estava bem calcificado por estar há bastante tempo na água.
Ao retirar o veículo, encontraram os restos mortais dentro dele.
“Surpreendentemente, o veículo estava claramente visível em uma foto de satélite do Google Earth da área desde 2007, mas aparentemente ninguém percebeu até 2019”, publicou o site do Charley Project, banco de dados online sobre casos não resolvidos nos EUA.
‘Desapareceu da face da Terra’
A polícia presume que Moldt tenha perdido o controle do veículo e caído no lago, conforme informou à BBC.
E afirma que, durante a investigação inicial sobre seu desaparecimento, “não havia evidências de que isso tivesse acontecido”. Apenas recentemente, uma mudança no nível da água tornou o carro visível.
“Não é possível determinar o que aconteceu há tantos anos”, explicou Therese Barbera, porta-voz da delegacia.
“Tudo o que sabemos é que ele desapareceu da face da Terra e agora foi descoberto.”
Na noite em que desapareceu, Moldt deixou a casa noturna às 23h, de acordo com um relatório do Sistema Nacional de Pessoas Desaparecidas e Não Identificadas.
O mesmo documento acrescenta que ele era um homem tranquilo que não socializava muito, não parecia embriagado e saiu do local sozinho dirigindo o carro.
“Ele não bebia frequentemente, mas tomou várias bebidas no bar”, especifica o relatório.
Moldt ligou para a namorada por volta das 21h30 e disse que chegaria logo em casa, mas ele nunca mais foi visto, tampouco se ouviu falar dele.
A polícia já informou a família sobre a descoberta de seus restos mortais.
[Por: R. Amaral | Fonte: British Broadcasting Corporation | 13/09/2019]