Na manhã desta terça-feira (19), a prefeitura municipal de Feira de Santana realizou uma coletiva de imprensa online apresentando todo o plano de vacinação contra a covid-19. Em entrevista ao Acorda Cidade, a médica infectologista e coordenadora do comitê de combate ao coronavírus, Melissa Falcão, explicou que a vacinação será iniciada pelos grupos prioritários, a exemplo dos profissionais de saúde.
“Primeiro serão os profissionais de saúde que iremos priorizar, pessoas que trabalham na emergência, UTI, profissionais que trabalham diretamente na linha de frente, mas lembrando que não me refiro apenas a médico, enfermeiro, técnicos, e sim a todos os profissionais que fazem aquele ambiente acontecer, seja da limpeza, maqueiros, recepção, todas as pessoas que trabalham na unidade. Além disso, os idosos com mais de 60 anos que moram em casas de internação prolongada ou que tenham mais de 75 anos. Depois iremos fazer o segundo estágio, com a liberação para outros profissionais de saúde”, destacou.
Pacientes com comorbidades como hipertensos, diabéticos e pessoas acometidas pelo câncer, serão contemplados com a vacina a partir da terceira fase da campanha, segundo Melissa Falcão.

Foto: Ney Silva/Acorda Cidade
“Essas pessoas podem se vacinar, mas existe uma restrição que a gente lembra a todos, não só para o coronavírus, mas para todas as vacinas: quem tem HIV, pacientes que fizeram quimioterapia há pouco tempo, que tomam imunossupressores, ou seja, pessoas que usam remédios reumatológico e que diminui a imunidade, essas devem aguardar para usar a vacinação, não por risco de efeito colateral, mas porque a chance dela fazer efeito é menor, então a recomendação é que consulte o médico antes de tomar a vacina”, explicou.
Quem já teve covid-19 pode ser vacinado?
De acordo com a infectologista, todas as pessoas que já contraíram a doença devem ser vacinadas, desde que não estejam dentro do período do vírus ativo.
“As pessoas não podem ser vacinadas na fase ativa da doença, esperar passar duas semanas. As pessoas que precisaram ser internadas, que tiveram o caso mais grave ou moderado, devem aguardar no mínimo três semanas para a vacinação. É bom lembrar que o uso da vacina não libera a pessoa para voltar com suas atividades sem as devidas prevenções. Não é porque eu tomei que vou parar de me preocupar. A taxa de eficácia da Coronavac é de 54%, é uma taxa satisfatória, e quem tomar terá o risco menor de desenvolver a doença, até porque a segunda dose será com a média de duas semanas”, disse.
Efeitos colaterais causados pela vacina
A Secretaria Municipal de Feira de Santana dispõe de uma rede de monitoramento de reações adversas causadas pela vacina. De acordo com Melissa Falcão, as reações podem ser leves.
“Pode ser uma dor no local de aplicação ficando um pouco com inchaço, algumas pessoas chegaram a ter febre, diarreia, mas nenhum sintoma grave. Não houve nenhum paciente que tenha tomado a vacina e precisou de internação. Estaremos aqui atentos a isso e qualquer pessoa que tome a vacina, principalmente nos primeiros 7 dias após a aplicação, se tiver algum sintoma diferente, deve procurar a unidade básica de saúde mais próxima da residência e relatar o ocorrido”, explicou.
Ainda segundo Melissa Falcão, nenhuma vacina ainda foi testada em menores de 18 anos e, por esse motivo, esta é a única contraindicação para aplicação.
“Nenhuma das vacinas até agora foram testadas nessa faixa etária. Tem a vacina da Pfizer, que começou a ser testada em maiores de 12 anos, mas nenhuma das vacinas autorizadas como uso emergencial pode ser utilizada em menores de 18 anos. Fora isso, não há indicação de idade e os idosos mostraram uma resposta bem parecida com as pessoas mais jovens. Imunossupressos e pessoas com imunidade baixa também podem usar”, finalizou.
O prefeito Colbert Martins explicou também na coletiva de imprensa sobre as reações alérgicas e pediu que os pacientes informem na unidade de saúde sobre qualquer tipo de reação alérgica.

Foto: Divulgação/Secom
“Não é uma contraindicação, mas um cuidado para quem tem reações alérgicas. Precisa informar com antecedência para que seja avaliado o risco. Qualquer vacina pode provocar reação alérgica, então nesses casos, nós temos que ter o cuidado da informação para se fazer a avaliação”, finalizou.
Por: R. Amaral | Fonte: AcordaCidade | 19/01/2021
O ministro da Educação, Milton Ribeiro, utilizou um avião da Força Aérea Brasileira (FAB) para fazer uma viagem pessoal. Ele voou entre as cidades de São José dos Campos e Santos, em São Paulo no dia 19 de dezembro do ano passado.
A viagem de 160 quilômetros foi feita após dois compromissos de manhã, no local de partida. O destino era a cidade onde mora e não havia evento nenhum no local, de acordo com a sua agenda oficial.
Segundo dados da FAB, o voo durou cerca de 30 minutos.
Por: R. Amaral | Fonte: Metro1 | 19/01/2021
Integrantes do alto escalão do governo Jair Bolsonaro admitem que a relação conturbada do país com a China tem travado a importação de insumos para a produção das vacinas contra a Covid-19 no Brasil. O assunto foi um dos temas da reunião do presidente com ministros no Palácio do Planalto na tarde desta segunda-feira (18).
O temor do Instituto Butantan, responsável pela produção da vacina chinesa em parceria com o laboratório chinês Sinovac, e também de integrantes do governo de São Paulo é o de que o impasse diplomático impeça a chegada do Ingrediente Farmacêutico Ativo (IFA), o princípio ativo da Coronavac.
Esse também é o temor de integrantes dos ministérios da Saúde e da Economia, que acompanham as negociações da Fiocruz com os chineses para compra do IFA para produção da vacina de Oxford/Astrazeneca no Brasil.
Diante desse cenário, integrantes do governo disseram à CNN que a ordem interna agora é para que haja um esforço de reaproximação com o governo chinês. Por enquanto, segundo os relatos, o próprio chanceler Ernesto Araújo tem mantido contato diário com o seu correspondente chinês.
Embora também tenha estado à frente de diversos ataques à China, o ministro das Relações Exteriores teria mudado a postura em nome das negociações pró-vacina. Araújo também tem mantido contato com o governo indiano para tentar destravar a vinda de 2 milhões de doses da vacina de Oxford.
Além da questão diplomática, integrantes do governo federal dizem que o impasse com a China também envolve a negociação financeira. Ministros disseram à CNN, em caráter reservado, que o governo chinês tem priorizado os países que conseguem pagar melhor pelos insumos.
“A questão política pesa, mas também pesa o fato de sermos um país de terceiro mundo. Estamos sendo tratados como tal”, afirmou o auxiliar de Bolsonaro.
Integrantes da equipe econômica e do Ministério da Saúde ressaltam que os insumos para a produção da vacina de Oxford comprados da China deveriam ter chegado ao Brasil até dezembro, mas que “incidentes diplomáticos” acabaram atrasando.
Um desses incidentes, segundo auxiliares dos ministros Paulo Guedes e Eduardo Pazuello, teria sido o ataque do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) ao embaixador da China em Brasília, Yang Wanming, em novembro do ano passado.
O parlamentar, que é filho do presidente brasileiro, acusou o Partido Comunista Chinês de espionagem, ao falar sobre a adesão do Brasil à chamada Clean Network (Rede Limpa), articulada pelos Estados Unidos junto a outros países e cujo objetivo é banir a Huawei dos serviços de tecnologia 5G.
A embaixada da China reagiu e afirmou que “declarações infames” de Eduardo e “algumas personalidades” brasileiras desrespeitam “os fatos da cooperação sino-brasileira e do mútuo benefício que ela propicia, solapam a atmosfera amistosa entre os dois países e prejudicam a imagem do Brasil”.
Por: R. Amaral | Fonte: CNN | 19/01/2021
Os candidatos inscritos no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2020 que estiverem com sintomas de covid-19 ou de outra doença infectocontagiosa devem comunicar ao Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep). Esses participantes não devem comparecer ao segundo dia de aplicação das provas, no próximo domingo (24), mesmo que tenham feito a primeira, no último dia 17.
Esses candidatos terão direito a fazer o Enem na data da reaplicação, nos dias 23 e 24 de fevereiro. A solicitação para participar da reaplicação, bem como a apresentação dos laudos médicos e documentos que comprovem a situação, pode ser feita pela Página do Participante. O sistema ficará aberto até as 12h do dia 23 de janeiro.
Quem apresentar sintomas após esse horário e mesmo no dia da aplicação das provas não deve fazer o Enem. Haverá novo prazo para apresentar os atestados. Os candidatos poderão solicitar a reaplicação entre os dias 25 e 29 de janeiro também na Página do Participante.
Primeiro dia de aplicação
O mesmo procedimento foi adotado no primeiro dia de aplicação do Enem, no último domingo (17). O sistema ficou aberto até o dia 16 para que os candidatos apresentassem a documentação na Página do Participante. O sistema foi fechado na véspera do Enem e, agora, está reaberto.
Aqueles que ainda não enviaram a documentação e não compareceram ao primeiro dia por causa de covid-19 ou outras doenças infectocontagiosas também podem pedir a reaplicação esta semana ou no período de 25 a 29 de janeiro.
De acordo com o Inep, para o primeiro dia de exame, até o dia 16, 10.171 participantes já pediram reaplicação. Desse total, o Inep aceitou o pedido de 8.180. Aqueles que tiveram o pedido negado e que não fizeram o exame podem acessar o sistema e enviar novos documentos comprobatórios, para que o pedido seja reconsiderado.
O presidente do Inep, Alexandre Lopes, alerta os participantes para que fiquem atentos aos documentos que estão enviando para análise, para não correr o risco de terem o pedido negado. “Teve gente que tirou foto da cama e achou que estava tirando foto do atestado médico. É importante que tenha a atenção de estar juntando realmente os documentos comprobatórios”, disse, nesse domingo (17), em entrevista coletiva.
Documentos
Além da covid-19, podem solicitar a reaplicação, participantes com coqueluche, difteria, doença invasiva por Haemophilus influenza, doença meningocócica e outras meningites, varíola, Influenza humana A e B, poliomielite por poliovírus selvagem, sarampo, rubéola, varicela.
Segundo o Inep, para a análise da possibilidade de reaplicação, a pessoa deverá inserir, obrigatoriamente, no momento da solicitação, documento legível que comprove a doença. Na documentação, deve constar o nome completo do participante, o diagnóstico com a descrição da condição, o código correspondente à Classificação Internacional de Doença (CID 10), além da assinatura e da identificação do profissional competente, com o respectivo registro no Conselho Regional de Medicina (CRM), do Ministério da Saúde (RMS) ou de órgão competente, assim como a data do atendimento. O documento deve ser anexado em formato PDF, PNG ou JPG, no tamanho máximo de 2 MB.
Os participantes também podem entrar em contato com o Inep pelo telefone 0800 616161. O Inep recomenda que os candidatos façam a solicitação pela internet.
Recomendações
O médico e professor de doenças infecciosas da Universidade Federal do Rio de Janeiro Edimilson Migowski reforça a importância de os candidatos perceberem como estão se sentindo e, no caso de estarem doentes, que não compareçam ao exame, que tomem medidas de isolamento social. “Com isso, a gente consegue que a covid-19 tenha um impacto mais reduzido”, diz.
Na página do Ministério da Saúde, está a relação de sintomas da covid. Entre eles estão febre, tosse, coriza, dor de garganta, dificuldade para respirar, perda de olfato, alteração do paladar, cansaço, diminuição do apetite, falta de ar. “Se você não tem nada disso e começa a ter de uma hora para outra, nesse momento há suspeita de ser covid-19”, diz Migowski.
Em todo o país, foram registradas mais de 200 mil mortes por covid. Além do uso de máscara, da higienização com álcool 70, do distanciamento social e da vacinação, uma das formas de conter o avanço do vírus é o distanciamento e o isolamento de pessoas com sintomas.
Enem 2020
O Enem 2020 terá uma versão impressa, que começou a ser aplicada no último domingo (17) e segue no próximo fim de semana, no dia 24 de janeiro, e uma digital, realizada de forma piloto para 96 mil candidatos, nos dias 31 de janeiro e 7 de fevereiro.
Por causa da pandemia do novo coronavírus, o Inep adotou uma série de medidas de segurança. Elas serão as mesmas tanto no Enem impresso quanto no digital. Haverá, por exemplo, um número reduzido de estudantes por sala, para garantir o distanciamento entre os participantes. Durante todo o tempo de realização da prova, os candidatos estarão obrigados a usar máscaras de proteção da forma correta, tapando o nariz e a boca, sob pena de serem eliminados do exame. Além disso, o álcool em gel estará disponível em todos os locais de aplicação.
No primeiro dia de aplicação, o exame teve uma abstenção recorde de 51,5%. Do total de 5.523.029 inscritos para a versão impressa do Enem, 2.842.332 faltaram às provas.
Por: R. Amaral | Fonte: AcordaCidade | 19/01/2021
A Bahia recebeu, na noite de ontem (18) mais de 376 mil doses da Coronavac, vacina desenvolvida pelo Instituto Butantan em parceria com a empresa farmacêutica chinesa Sinovac. As doses chegaram em um voo comercial ao Aeroporto de Salvador às 22h20.
Os imunizantes começaram, no início da madrugada de hoje (19), a ser distribuídos nos municípios. Nove aeronaves do Grupamento Aéreo (Graer) e da Casa Militar do governador transportam as doses para quarenta cidades.
Já receberam a carga as cidades de Feira de Santana, Barreiras, Vitória da Conquista, Teixeira de Freitas, Juazeiro e Brumado. “Empregamos todo o efetivo nessa missão, que esperamos que seja a primeira de muitas”, falou o comandante do Graer, coronel Renato Lima.
Além dos aviões, 243 caminhões, vans e outros veículos estão realizando o transporte das vacinas para as demais cidades.
O secretário de Saúde da Bahia, Fábio Vilas-Boas explicou que as aeronaves da Graer estão pousando em cidades-polo para, a partir daí, os imunizantes serem distribuídos para todos os 417 municípios do estado.
A vacinação foi iniciada hoje (19). Três pessoas já receberam a aplicação nas Obras Sociais Irmã Dulce, em Salvador.
Por: R. Amaral | Fonte: Metro1 | 19/01/2021
Os senadores americanos voltam do recesso nesta terça-feira, sem saber quando a presidente da Câmara, a democrata Nancy Pelosi, apresentará ao Senado o pedido de impeachment de Donald Trump.
O suspense em torno dessa data é inerente aos três objetivos do impeachment — são compartilhados pelos democratas e por ao menos parte dos republicanos.
O principal efeito do processo de impeachment aberto pela Câmara no dia 13 tem sido o de esfriar a retórica de Trump. Preocupado com a condenação no Senado, e também com possíveis ações na Justiça depois de deixar o cargo, Trump gravou naquela mesma noite um vídeo condenando a violência.
O discurso moderado de Trump, combinado com o esquema de segurança sem precedentes, fez com que não se materializassem as ações violentas que seus seguidores vinham planejando para o fim de semana passado em Washington e nas capitais dos 50 estados.
Até mesmo no Michigan, onde a procuradora-geral estadual, Dana Nessel, vinha alertando para as pessoas evitarem a capital, Lansing, por causa do risco de violência, as manifestações contra a posse de Joe Biden reuniram apenas 100 pessoas.
Alguns usavam fuzis semiautomáticos AR-15, mas o protesto transcorreu pacificamente.
Quanto mais se arrastar o processo no Senado, mais longo o efeito desse apaziguamento de Trump e de seus seguidores.
Um segundo objetivo do impeachment é retirar o incentivo para futuros líderes, eventualmente mais jovens e mais radicais do que Trump, de seguir sua estratégia de chantagear o Congresso e outras instituições, lançando mão de extremistas e até milícias armadas.
O terceiro é criar uma oportunidade para os republicanos distanciar-se do trumpismo e partir para uma refundação, recuperando a tradição conservadora do partido e sua histórica adesão às instituições.
Se Trump for condenado no Senado, será apresentada uma outra proposta, de torná-lo inelegível para sempre para cargos federais. Diferentemente da condenação, que requer dois terços no Senado, a inelegibilidade passa por maioria simples.
Esse seria um incentivo para os republicanos que pretendem se candidatar em 2024 — desde que não percam votos demais por causa da “traição” em condenar Trump. Além disso, a inelegibilidade enfraqueceria a projeção dele sobre o partido, abrindo espaço para outros líderes.
Dez dos 211 deputados republicanos votaram a favor do impeachment, incluindo a número 3 da liderança da bancada, Liz Cheney, filha de Dick Cheney, vice-presidente de George W. Bush entre 2001 e 2009.
Kevin McCarthy, líder da bancada, responsabilizou Trump pela invasão do Capitólio no dia 6, mas considerou que o impeachment aprofundaria a divisão do país e seria inócuo, já que o Senado não condenaria o presidente antes de ele deixar o cargo.
Os democratas terão 50 das 100 cadeiras do Senado, quando os dois vencedores do segundo turno da Geórgia tomarem posse, nos próximos dias, e mais o voto de minerva da vice-presidente Kamala Harris. A condenação exige apoio de dois terços, ou seja, a adesão de 17 republicanos.
O líder da bancada republicana no Senado, Mitch McConnell, disse a interlocutores que analisaria o pedido vindo da Câmara, para decidir se o apoiaria ou não. McConnell foi extremamente leal a Trump nos quatro anos de governo.
O desgaste entre ambos se aprofundou a partir de 22 de dezembro, quando o Congresso aprovou a ajuda de US$ 900 bilhões para pessoas e empresas afetadas pela pandemia.
Trump disse que o cheque para pessoas com renda anual abaixo de US$ 75 mil deveria ser de US$ 2 mil, em vez dos US$ 600 aprovados. O valor tinha tido a anuência do secretário do Tesouro, Steven Mnuchin.
A crítica de Trump deixou os republicanos em situação difícil: preocupados com o endividamento público, e críticos de “excessos” de generosidade com dinheiro público, eles haviam bloqueado um valor maior, defendido pelos democratas. Isso deu argumento para os dois candidatos democratas que disputavam com os republicanos o segundo turno da Geórgia, que definiria quem controlaria o Senado.
Além do mais, com a tese da fraude na Geórgia, Trump desencorajou eleitores republicanos a votar. Os democratas arrebataram as duas vagas, ainda que por pequena margem, no estado dominado pelos republicanos havia duas décadas. A seus interlocutores, McConnell responsabilizou Trump pela perda da maioria no Senado.
A invasão do Capitólio, incitada por Trump em um comício imediatamente antes, distanciou McConnell ainda mais do presidente. Depois da retirada dos invasores, na noite do mesmo dia 6, McConnell reabriu a sessão de certificação da vitória de Biden no Colégio Eleitoral dizendo que “o Senado não se deixaria intimidar”.
McConnell estuda neste momento o que é melhor para ele e para o partido: romper com Trump, apoiando o impeachment, ou continuar vinculado ao presidente, que recebeu 74 milhões de votos, e lidera um grande número de seguidores dispostos a apoiá-lo incondicionalmente.
Pesquisa do instituto SSRS para a CNN mostrou que 54% dos americanos acham que trump deveria ser removido do cargo. Essa é a visão de 93% dos democratas, mas de apenas 10% dos republicanos.
Entre esses eleitores do partido do presidente, apenas 19% consideram que a eleição de Biden foi legítima e 75%, ilegítima.
O índice de aprovação de Trump entre eleitores republicanos caiu de um pico de 88%, em meados de agosto, para 70%, depois da invasão do Capitólio, segundo pesquisa do instituto Ipsos para a agência Reuters. Entre os americanos em geral, a aprovação é de 34%, a menor desde 2017, quando ele manifestou apoio aos supremacistas brancos que participaram de um protesto em Charlottesville.
Reportagem do jornal The New York Times concluiu, depois de ouvir mais de 40 líderes republicanos estaduais e locais, que “uma ala ruidosa do partido mantém uma devoção quase religiosa ao presidente, e que esses apoiadores não o responsabilizam” pela invasão do Capitólio.
“A oposição a ele que emerge de alguns republicanos só fortaleceu seu apoio”, acrescenta a reportagem.
Alguns juristas colocam em dúvida se um presidente pode ser condenado pelo Senado depois de deixar o cargo, o que ocorrerá na quarta-feira, com a posse de Biden, ao meio-dia, hora de Washington (14h de Brasília).
Não há precedentes, até porque nenhum presidente foi condenado na pequena lista dos que sofreram processo de impeachment em 231 anos de democracia americana.
Desde então, houve quatro aberturas de processos de impeachment contra presidentes pela Câmara dos Deputados: contra Andrew Johnson em 1868, Bill Clinton em 1998, e Trump, duas vezes, em 2019 e em 2021. Richard Nixon renunciou antes da abertura do processo, em 1974.
Entretanto, as duas únicas vezes em que Senado ratificou impeachments foram precisamente de autoridades que já haviam deixado seu cargo: William Blount, senador pelo Tennessee, em 1797, e William Belknap, secretário da Guerra, em 1876. Nada na legislação americana é simples, no que se refere a eleger e a destituir um presidente.
Por: R. Amaral | Fonte: CNN | 19/01/2021
O prefeito de Feira de Santana, Colbert Martins da Silva, afirmou nesta segunda-feira (18) que a vacinação contra a covid-19 na cidade está prevista para começar a partir de amanhã (19).
De acordo com ele, a vacina chega hoje à noite, e como a prefeitura não tem interesse em começar a campanha a noite, a vacinação pode ocorrer amanhã a partir das 8h. Colbert declarou ainda que está discutindo com o secretário municipal de saúde, o médico Edval Gomes, toda a organização e logística da vacinação.Ele está indo hoje à Salvador para conversar com o secretário estadual Fábio Villas Boas sobre o assunto e saber qual será o quantitativo de doses para Feira de Santana.
“Estamos aguardando as informações do governo do estado, com relação ao quantitativo de doses que vem para Feira de Santana. A perspecitiva é de 160 mil doses. A vacinação seria quarta, mas as vacinas chegam hoje e estão autorizadas. Vamos antecipar. Não há porque esperar, vamos divulgar os lugares de vacinação e as pessoas que estão em internação específica como os idosos do Lar do Irmão Velho e Dispensário Santana, vamos deslocar equipes para fazer a vacinação”, disse.
Colbert comentou também que assim como o exército, a guarda municipal vai participar da logística de vacinação.
“Estamos com todas as condições seguras para recebr as vacinas e aplicá-las. É o evento mais importante do ano. Chegou e nos cabe agora vacinar as pessoas com toda segurança”, concluiu.
O prefeito informou que Feira de Santana receberá a princípio, as vacinas Coronavac do Instituto Butantan e as vacinas Oxford da Fiocruz.
Amanhã (19), ele participará de uma coletiva de imprensa, onde dará mais detalhes sobre o Plano Municipal de Imunização.
Por: R. Amaral | Fonte: AcordaCidade | 18/01/2021
Antes mesmo das primeiras doses da vacina contra a Covid-19 chegarem à Bahia, o Governo do Estado já iniciou a campanha para a vacinação. Placas de outdoor foram instaladas em Salvador fortalecendo a importância da imunização de baianas e baianos.
“É uma campanha em favor da vida e contra o negacionismo. Nosso objetivo é incentivar que baianas e baianos se vacinem em todo o estado. Só desta forma conseguiremos vencer a guerra contra a Covid-19”, destaca o secretário de comunicação, André Curvello.
A Bahia vai receber a primeira carga de vacina hoje (18). Serão 376.600 doses do imunizante, que serão utilizadas para vacinar cerca de 180 mil pessoas. Nesta fase serão vacinados profissionais de saúde que atuam na linha de frente do combate à Covid-19 e em unidades de saúde de urgência e emergência, idosos que vivem em instituições de longa permanência e indígenas.
Por: R. Amaral | Fonte: Metro1 | 18/01/2021
As doses da Coronavac chegaram ao Distrito Federal e a outros cinco estados brasileiros na tarde desta segunda-feira (18). A vacinação contra a Covid-19 já foi iniciada em Goiás, em Santa Catarina e no Piauí e no Rio de Janeiro, além de São Paulo, que começou no domingo. Doses do imunizante também chegaram ao Mato Grosso do Sul.
Coronavac, vacina contra a Covid-19 produzida pelo Instituto Butantan em parceria com a Sinovac, foi aprovada para uso emergencial em reunião da diretoria da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) no domingo (17).
Em Santa Catarina, o primeiro vacinado foi um profissional da saúde, o enfermeiro Júlio César Vasconcelos, que atua no combate à doença do novo coronavírus em Florianópolis. Já em Goiás, a imunização começou em ato simbólico realizado na cidade de Anápolis (GO).
O início das imunizações está sendo acompanhado das autoridades dos estados. Em Goiás, o governador Ronaldo Caiado (DEM), que é médico, foi o responsável por aplicar a primeira vacina. Em Florianópolis, o governador Carlos Moisés (PSL) se posicionou atrás do momento da aplicação.
No Piauí, o início da vacinação englobou cinco profissionais da saúde. O primeiro é o médico obstetra Joaquim Vaz, de 75 anos, que atua há 45 anos em uma maternidade em Teresina (PI) e já teria feito cerca de 20 mil partos na sua carreira.

Há a expectativa de que mais estados iniciem ainda hoje a imunizar suas populações.
Em situação de colapso no sistema de saúde, o Amazonas pretende iniciar a imunização ainda nesta segunda. Após reunião em Brasília, o governador Wilson Lima (PSC) retornou à Manaus para o ato.
No Mato Grosso, a expectativa é que as doses cheguem e sejam aplicadas por volta das 20h30, no Hospital Metropolitano, em Várzea Grande (MT).

Por: R. Amaral | Fonte: CNN | 18/01/2021
A sede do Grupamento Aéreo da Polícia Militar será o ponto de guarda das doses de vacinas que chegarão à Bahia. O local foi escolhido de maneira estratégica, com o objetivo de facilitar a distribuição do material em todo o estado, de maneira mais rápida.
Câmaras frigoríficas já estão na sede da unidade. De acordo com a Secretaria de Saúde do Estado (Sesab), municípios distantes mais de 300 quilômetros da capital baiana terão as doses enviadas por aeronaves. As demais devem ser entregues por meio terrestre com escolta da Polícia Militar para garantir a segurança no deslocamento.
Na tarde de sexta-feira (15), o secretário da Segurança Pública do Estado, Ricardo Mandarino, participou de uma reunião com representantes da pasta de todo o Brasil e do Ministério da Saúde.
“Deixamos claro que estamos prontos para abrigar e escoltar a tão esperada vacina”, afirmou o gestor baiano. Toda a logística está preparada de forma conjunta e terá as participações das quatro forças de segurança.
Por: R. Amaral | Fonte: AcordaCidade | 18/01/2021