Médicos avaliam redução da taxa de ocupação dos leitos e internações são de pessoas que ainda não se vacinaram - Rádio Liberdade FM Online

Médicos avaliam redução da taxa de ocupação dos leitos e internações são de pessoas que ainda não se vacinaram

Em unidades hospitalares, alguns leitos já foram desmobilizados, como é o caso do Hospital de Campanha, especializado para o atendimento de pacientes acometidos pela doença. As internações no município seguem em queda e os quadros da doença apresentam-se principalmente em pessoas que não se vacinaram.

Em Entrevista ao Acorda Cidade, o diretor médico Francisco Mota, informou que atualmente a unidade está com 40% dos leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) ocupados.

Foto: Ney Silva/Acorda Cidade

“Nesse momento, nós temos 40% dos leitos ocupados, porque dos 10 leitos de UTI, quatro estão ocupados, da mesma forma, como os leitos clínicos. Nós chegamos a ter 100% da capacidade por pelo menos quatro vezes, e foram cerca de 120 dias com a ocupação completa e esse número passou a cair mais ou menos no meio do mês de julho e desde então, não tivemos mais a ocupação completa da UTI. Com isso, a gente já fez algumas desmobilizações, primeiro dos leitos clínicos que foram reduzidos de 44 para 30 e a UTI de 18 para 10. Uma nova redução foi feita dos clínicos de 44 para 20 e agora dos 20, reduzimos para 10”, explicou.

Segundo o médico Francisco Mota, hoje não existe mais um perfil de pacientes definido nas ocupações dos leitos, mas afirmou que são pacientes que ainda não foram vacinados.

“Hoje a gente não tem mais um perfil definido como tínhamos no início da pandemia, que eram pessoas acima de 70 anos. Com a vacinação, esse perfil foi mudando, mas o que a gente ver basicamente, é que são pacientes que não tomaram a vacina. A vacinação foi que fez com que essa taxa diminuísse, então o que é importante se manter com esta vacinação e agora já está chegando a terceira dose de reforço para os pacientes mais idosos”, afirmou.

Para o diretor médico, devido às grandes aglomerações que aconteceram no dia 7 de setembro com as diversas manifestações, é provável que haja um pico no número de casos nos próximos 15 dias.

Por: R. Amaral/Márcia Chaves | Fonte: AcordaCidade | 10/09/2021