O presidente Jair Bolsonaro assinou nesta terça-feira (30) em Brasília o decreto que prorroga em mais duas parcelas o auxílio emergencial, em outras palavras, o auxílio de R$ 600 a necessitados e trabalhadores informais.
No evento, o presidente afirmou que espera que a atividade econômica esteja retomada quando terminar o prazo de validade do auxílio.
Ainda mais, “Nós esperamos que ao final [do novo prazo, de dois meses] a economia já esteja reagindo, para que nós voltemos à normalidade o mais rapidamente possível”, disse Bolsonaro.
Mais cedo nesta terça-feira, o ministro da Economia, Paulo Guedes já havia confirmado que o governo estenderia o auxílio emergencial por meio de duas parcelas de R$ 600.
Enfim, o ministro da Economia, Paulo Guedes, defendeu que o Brasil volte ao “trilho” em 2021, com foco na cartilha liberal e de redução dos gastos públicos.
“Esse ano foi um ano de despesas extraordinárias. Os mercados entendem que acontece algo extraordinário e você precisa fazer medidas extraordinárias. Nós não saímos do nosso trilho, no meio da fumaça, mas temos a bússola na mão e vamos voltar pro nosso rumo”, disse.
Em vários momentos da cerimônia, integrantes do governo enfatizaram terem descoberto dezenas de milhões de “invisíveis”. Guedes afirmou que a situação fiscal do Brasil ficou pressionada por pagar “três vezes mais para três vezes mais pessoas” do que o planejado inicialmente.
Proposta Inicial
A proposta original do governo previa que o auxílio contemplasse algo em torno de 20 milhões de pessoas, como resultado, uma parcela de R$ 200.
O Congresso aumentou para R$ 500 e Bolsonaro, ao sancionar, colocou o patamar em R$ 600. Segundo os números do governo, cerca de 65 milhões de pessoas estão habilitadas para receber o auxílio emergencial.
Sendo dos 65 milhões, em suma, 3 milhões recebem cerca de R$ 1200, por serem mães chefes de familía.
Por: R. Amaral | Fonte: CNN | 30/06/2020
O governo montou um plano para fazer “render” as duas novas parcelas de R$ 600 do auxílio emergencial, que serão anunciadas nesta terça-feira, 30.
Os pagamentos serão fracionados. Em julho, R$ 500 serão pagos no início do mês e R$ 100 no final. Já em agosto, R$ 300 serão depositados aos beneficiários nos primeiros dias e os R$ 300 restantes só no final do mês.
Com isso, o governo irá promover uma “transição suave” para o fim do benefício, segundo uma fonte da equipe econômica.
A modelagem se aproxima do plano que chegou a ser confirmado pelo presidente Jair Bolsonaro de prorrogar o auxílio em três parcelas: uma de R$ 600, uma de R$ 500 e outra de R$ 400.
A vantagem, porém, é que estendendo o benefício por dois meses, no valor cheio de R$ 600 a cada mês, o governo fica livre de encaminhar o tema ao Congresso.
Basta prorrogar o benefício com base no projeto já aprovado.
Por: R. Amaral | Fonte: CNN | 30/06/2020