Covid-19: Agentes da Divisão de Capturas do Departamento de Operações Policiais Estratégicas (Dope) fazem buscas e apreensões em sete estados brasileiros e no Distrito Federal.
Na manhã desta quinta-feira (2), em uma ação que investiga corrupção na compra de kits de testes para diagnóstico da Covid-19.
No Brasil, mais de 60 mil pessoas já morreram por causa do Covid-19.
A Operação Falso Negativo, deflagrada pelo Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público do Distrito Federal (MPDFT).
Apuram os crimes de fraude a licitação, contra a ordem econômica, organização criminosa e corrupção ativa e passiva na aquisição dos kits. O valor das compras com dispensa de licitação supera os R$ 73 milhões.
Em nota, a Secretaria de Saúde do DF declarou que “todos os testes comprados, recebidos através de doações ou enviados pelo Ministério da Saúde tem o certificado da Anvisa e portanto foram testados e aprovados pelo órgão Federal”.
O órgão também afirmou que os servidores investigados “são profissionais que contam com toda confiança da instituição.
E farão suas defesas e continuarão exercendo suas funções, porque não há nada que desabone suas condutas, até o momento”.
Na operação de hoje, ao todo, são 81 os alvos dos mandados, igualmente entre servidores públicos e empresários envolvidos na compra desses produtos, além de sócios e farmácias.
Por: R. Amaral | Fonte: CNN | 02/07/2020
O Brasil registrou nesta quinta-feira (14) o segundo dia seguido de recorde no número de novos casos confirmados do novo coronavírus, com 13.944 confirmações, fazendo com o que o total passe a marca de 200 mil casos — 202.918 diagnósticos.
O número de novas mortes ficou acima de 800 pela segunda vez. Foram confirmadas 844 novas vítimas fatais da Covid-19, elevando o total de mortes para 13.393. Os óbitos dizem respeito às confirmações desde o último boletim, na quarta-feira (13), independentemente da data em que as mortes tenham ocorrido.
O Ministério da Saúde também informou que 79.749 pessoas já se recuperaram da Covid-19, com outros 109.446 em acompanhamento. Segundo a pasta, outras 2.000 mortes estão sendo investigadas para a possibilidade de relação com o novo coronavírus.
O estado de São Paulo é o que reúne o maior número de casos (54.286) e mortes (4.315), seguido por Ceará (21.077 casos e 1.413 mortes), Rio de Janeiro (19.467 casos e 2.247 mortes), Amazonas (17.181 e 1.235 mortes) e Pernambuco (15.588 casos e 1.298 mortes).
Por: R. Amaral | Fonte: CNN | 15/05/2020
Um dia depois de ultrapassar França e Alemanha, se tornando o quinto país do mundo com mais casos confirmados do novo coronavírus, o Brasil registrou o maior número de novos casos para um único dia desde o início da pandemia. Segundo o Ministério da Saúde, são 11.385 novos casos de Covid-19, elevando o total para 188.974 casos.
O número de novas mortes registradas, 749, é o terceiro maior desde o início da crise. Ao todo, segundo o balanço oficial do governo federal, 13.149 brasileiros já perderam a vida em função do novo coronavírus.
De acordo com a pasta, 78.424 pessoas já se recuperaram da doença e outras 97.402 estão em acompanhamento. O número de mortes ainda pode crescer. De acordo com o ministério, 2.050 óbitos já registrados estão sendo investigados, com a possibilidade de confirmação para Covid-19.
O estado de São Paulo atingiu duas marcas negativas nesta quarta: são mais de 50.000 casos (51.097) e mais de 4.000 (4.118). O Ceará ultrapassou o Rio de Janeiro e se tornou o segundo estado com o maior número de casos (19.156), com 1.389 mortes. No RJ, são 18.728 casos e 2.050 mortes. O Amazonas tem 15.816 casos e 1.160 mortes.
Coletiva
Mais cedo, a coletiva técnica realizada diariamente pelo Ministério da Saúde foi cancelada diante da falta de acordo entre o governo federal e os conselhos dos secretários estaduais e municipais de saúde sobre as diretrizes a serem adotadas para o isolamento social no Brasil.
“O objetivo era ter um plano construído em consenso. No entanto, esse entendimento não foi obtido nas reuniões conduzidas até o momento”, disse o ministério, em nota. O ministro Nelson Teich defende a adoção de um sistema de pontos, de acordo com a gravidade da situação da Covid-19 em cada estado ou município, para a alocação em um de cinco níveis de distanciamento.
Metodologia
Os números divulgados diariamente pelo Ministério da Saúde refletem os casos registrados entre os boletins pelas secretarias estaduais de Saúde, independentemente da data em que tenham ocorrido. Oscilações nos números também são influenciadas por outros dois fatores: a capacidade de testagem e a própria rotina de trabalho das secretarias.
De acordo com o ministério, os números podem ser influenciados pela resolução concentrada de diagnósticos e por feriados e finais de semana, que afetam a equipe disponível para que as secretarias processem as informações.
Por: R. Amaral | Fonte: CNN | 14/05/2020
Os exames do presidente Jair Bolsonaro para Covid-19 deram negativo, mostram testes entregues ao STF (Supremo Tribunal Federal) e divulgados nesta quarta-feira (13) com autorização do ministro Ricardo Lewandowski, integrante da Corte. Os testes foram feitos em 12, 17 e 19 de março.
Bolsonaro já havia dito que os exames tinham dado negativo, mas nunca tinha mostrado os documentos com os resultados e sempre se manifestou contra essa divulgação. Em paralelo a isso, a comitiva presidencial que visitou os Estados Unidos no começo de março teve mais de 20 integrantes com diagnóstico confirmado de Covid-19.
Os testes foram divulgados depois de o jornal O Estado de S. Paulo entrar na Justiça pedindo a publicidade dos resultados.
O presidente só decidiu entregar os testes à Justiça depois que o processo chegou ao STF. O Estado de S. Paulo conseguiu decisões favoráveis ao seu pedido na Justiça Federal de São Paulo e no TRF-3 (Tribunal Regional Federal da 3ª Região). No STJ (Superior Tribunal de Justiça), o presidente da Corte, João Otávio de Noronha, negou a divulgação dos exames.
Antes mesmo de Lewandowski decidir sobre o tema no STF, a AGU (Advocacia-Geral da União) informou na noite de ontem (12) que os exames haviam sido entregues ao Supremo. Hoje, Lewandowski decidiu pela divulgação dos testes.
Bolsonaro entregou à Justiça três exames para Covid-19, todos negativos. Os documentos mostram que o presidente usou pseudônimos, por questões de segurança, para fazer os testes. Veja abaixo as reproduções dos resultados dos exames.
Por: R. Amaral | Fonte: CNN | 13/05/2020
O Brasil realizou até o momento 482.743 testes moleculares para o coronavírus, o que representa 2% dos 24 milhões de exames prometidos pelo governo para enfrentar a pandemia de Covid-19, e mais de 145 mil destes aguardam a análise por laboratórios ou a divulgação dos resultados.
A capacidade limitada de testagem, em especial nos primeiros dias do coronavírus no país, tem sido apontada por especialistas como um dos motivos — junto com a baixa adesão ao isolamento social — para a recente aceleração da doença, que chegou nesta terça-feira a 177.589 confirmações, com 12.400 óbitos.
O Brasil é agora o sétimo país com maior número de casos confirmados, após superar a Alemanha, ficando atrás de Estados Unidos, Espanha, Rússia, Reino Unido, Itália e França.
O Ministério da Saúde anunciou na semana passada um plano para ampliar a testagem no país, passando de 2,7 mil exames moleculares processados diários para um pico de 70 mil no auge, com um aumento escalonado. A meta é realizar 24 milhões de testes moleculares até o fim do ano, além de 22 milhões de testes rápidos, totalizando 46 milhões de exames.
Os laboratórios certificados da Alemanha, por exemplo, a testaram mais de 330 mil amostras apenas na semana passada e têm capacidade de testar cerca de 838 mil por semana.
Dos 482.743 exames moleculares feitos no Brasil até o momento, 337.595 foram processados pelos laboratórios centrais até 11 de maio e tiveram resultados divulgados, 95.144 aguardam a análise e outros 50.004 esperam recebimento nos laboratórios.
Em comparação, até 22 de abril eram 181 mil testes processados e com resultados divulgados.
“O que a gente pode olhar desses números é que o quantitativo de exames que estão processados, foi feito um esforço muito grande por parte dos laboratórios centrais do Brasil e foi possível atualizar boa parte dos casos e dos óbitos que estavam pendentes”, disse o secretário substituto da Secretaria de Vigilância em Saúde, Eduardo Macário, em entrevista coletiva no Palácio do Planalto.
“Ainda existe um quantitativo grande, mas os laboratórios estão conseguindo dar conta, considerando todo o processo que vai desde a coleta até a divulgação do resultado final, que também envolve processo de digitação e entrada dos dados, que também exige muito dos laboratórios”, acrescentou
Além dos laboratórios oficiais, o Brasil tinha cerca de 100 mil exames de laboratórios particulares ainda não incluídos no sistema do Ministério da Saúde até semana passada, o que aponta para um número ainda maior de casos de Covid-19.
Questionado, o secretário não informou nesta terça-feira o tamanho da base de dados de testes da rede privada que precisa ser incluída no sistema oficial, mas disse que o governo trabalha em uma portaria para regulamentar essa inclusão.
Por: R. Amaral | Fonte: CNN | 13/05/2020
O Brasil registrou nesta terça-feira (12) o maior número de mortes confirmadas por Covid-19 para um único dia. São 881 novas mortes, elevando o total das vítimas fatais no país para 12.400, segundo números divulgados pelo Ministério da Saúde.
As mortes se referem aos casos registrados ao longo do último dia pelas secretarias estaduais de Saúde, independentemente da data em que tenham ocorrido. De acordo com a pasta, são 9.258 novos casos confirmados, o que elevou o total no país para 177.589 casos.
Destes, segundo o Ministério da Saúde, 72.597 pessoas já se recuperaram da doença no país. Outros 92.593 casos estão em acompanhamento. De acordo com a pasta, outros 2.050 mortes seguem em investigação.
O Brasil agora é o sétimo país com mais casos do novo coronavírus, de acordo com os novos números divulgados pelo Ministério da Saúde na noite desta terça-feira (12). De acordo com a Universidade Johns Hopkins, o Brasil agora tem mais casos confirmados que a Alemanha (173.042).
O estado com o maior número de casos é São Paulo, que tem 47.719 casos confirmados e 3.949 mortes por Covid-19. Na sequência, aparecem Rio de Janeiro (18.486 casos e 1.928 mortes), Ceará (18.412 casos e 1.280 mortes), Pernambuco (14.309 casos e 1.157 mortes) e Amazonas (14.168 casos e 1.098 mortes).
Metodologia
Os números divulgados diariamente pelo Ministério da Saúde refletem os casos registrados entre os boletins pelas secretarias estaduais de Saúde, independentemente da data em que tenham ocorrido. Oscilações nos números também são influenciadas por outros dois fatores: a capacidade de testagem e a própria rotina de trabalho das secretarias.
De acordo com o ministério, os números podem ser influenciados pela resolução concentrada de diagnósticos e por feriados e finais de semana, que afetam a equipe disponível para que as secretarias processem as informações.
Por: R. Amaral | Fonte: CNN | 13/05/2020
O pesquisador Marcelo Gomes, da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e responsável pelo portal Infogripe, afirmou nesta quarta-feira (29), que dados indicam que o Brasil tem dez vezes mais casos do que o número registrado oficialmente. Segundo o Ministério da Saúde, até ontem eram 71.886 mil casos, o que, na avaliação dos pesquisadores da Fiocruz, aponta que são mais de 700 mil casos no país.
“Infelizmente, o que a gente tem trabalhado é da ordem de dez vezes o número de casos confirmados. Um quadro bastante preocupante”, informou o pesquisador, acrescentando que isso não se aplica ao número de mortes. “Não é uma aplicação direta do mesmo percentual, porque o índice de mortos segue uma lógica um pouco diferente, já que não há caso leve e assintomático. A questão é a rotina de teste das pessoas que morreram sem uma causa clara”, explicou.
Gomes acrescentou: “Em relação a mortes é difícil estimar a perda que a gente está tendo – porque não há um dado fechado. Sobre os casos, temos uma perda de 85% a 90%, ou seja, a cada um caso confirmado temos outros nove não identificados”.
Segundo o pesquisador, os motivos para a subnotificação têm relação com a demora de resultados e atraso na confirmação dos casos, o que impacta na avaliação do cenário geral da doença. No entanto, ele ressalta que esse “apenas um dos gargalos”.
“Outro fator, que é mais importante, são os casos leves e assintomáticos, porque a gente está testando, prioritariamente, os hospitalizados, mas tem um conjunto muito grande dos que se infectam e transmitem, mas não chegam a ser hospitalizados e esses a gente não está detectando”, esclareceu.
De acordo com o pesquisador, os novos dados sugerem que podem estar diminuído os efeitos de desaceleração alcançados pelo isolamento e, com o relaxamento da a população, a curva estaria voltando a crescer. O cientista defendeu que a quarentena seja mantida. “A gente tem que manter o isolamento, não é hora de afrouxar”, orientou.
Ele ressaltou que o isolamento social continua sendo importante para que as redes de saúde tenham capacidade de atender a todos os pacientes que, eventualmente, evoluírem para casos graves. “Se a gente não adotar o isolamento, muitas dessas infecções vão ocorrer simultaneamente, não vai ter leito nem respirador para todo mundo e a gente vai jogar no colo da classe médica ter que escolher quem vai receber leito e quem não vai, e isso é uma carga emocional que ninguém deveria ter que enfrentar”, concluiu.
Por: R. Amaral | Fonte: CNN | 29/04/2020
O Brasil tem quase 200 voluntários inscritos em uma plataforma internacional que está convocando pessoas dispostas a receber a carga viral do novo coronavírus para que sejam realizados testes múltiplos de vacinas. A plataforma, chamada 1 Day Sooner, já teve 8 mil inscritos de 52 países até a última segunda-feira (27).
Para desenvolver a medicação, os cientistas passam por diversas etapas. Entre elas, a pesquisa básica, seguida por testes pré-clínicos, que podem ser in vitro ou em animais e que servem para demonstrar a segurança do produto. Depois, há os ensaios clínicos e, por fim, a fase mais demorada é justamente o teste em humanos.
O intuito da iniciativa é antecipar os testes para a produção de uma vacina eficaz que combata a COVID-19. A iniciativa da plataforma é ter candidatos para testar diversos tipos de vacinas ao mesmo tempo, para diminuir etapas tradicionais da produção. Atualmente, há 90 vacinas contra a COVID-19 sendo desenvolvidas para auxiliar no processo de imunização contra a doença.
Questionada quanto ao risco de contaminação, os organizadores dizem que todos os passos são monitorados, e o perfil ideal de voluntários é de jovens em plenas condições de saúde, que não fazem parte do grupo de risco.
Por: R. Amaral | Fonte: CNN | 29/04/2020
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou, nesta terça-feira (28), a realização de testes rápidos de diagnóstico de Covid-19, doença causada pelo novo coronavírus, em farmácias e drogarias. Com a decisão, os testes deixam de ser feitos obrigatoriamente apenas em hospitais e clínicas.
A medida foi aprovada pela diretoria da agência por unanimidade em caráter temporário, enquanto durar a situação de emergência de saúde pública nacional, decretada em 4 de fevereiro. A autorização passará a valer a partir da publicação de uma resolução da diretoria colegiada no Diário Oficial da União.
Anvisa aprova realização de testes rápidos de coronavírus em farmácias e drogarias
Os estabelecimentos que quiserem realizar o exame deverão ter um profissional qualificado durante todo o horário de funcionamento. A decisão autoriza a aplicação, mas não obriga que as farmácias e drogarias disponibilizem os testes. A adesão, portanto, é voluntária.
Farmácias são estabelecimentos que vendem e manipulam remédios. As drogarias, só vendem. A presença de um profissional farmacêutico é obrigatória em ambas.
Os testes deverão serão feitos no local e o resultado deverá ser interpretado por um profissional de saúde, juntamente com outros dados do paciente.
O teste rápido (ensaio imunocromatográfico) é auxiliar no diagnóstico, mas não possui finalidade comprobatória – ou seja, não servirá para a contagem de casos do coronavírus no país. Isso acontece porque há possibilidade de que o teste apresente “falso negativo”. Isso pode ocorrer se o paciente for testado no estágio inicial da doença em razão da ausência ou de baixos níveis de anticorpos de Sars-CoV-2 na amostra.
“O aumento [dos testes] será uma estratégia útil para diminuir a aglomeração de indivíduos [em hospitais] e também reduzir a procura dos serviços médicos em estabelecimento das redes públicas”, disse o diretor-presidente substituto da Anvisa, Antonio Barra Torres, durante a reunião.
O diretor Marcos Miranda fez uma observação de que as secretarias estaduais e municipais de saúde devem se reunir com as farmácias para determinar um fluxo de informação sobre os resultados desses testes.
A decisão foi apoiada pelo Conselho Federal de Farmácia (CFF), conforme nota divulgada pelo conselho. O órgão diz, na nota, que “reivindicou do Governo o envolvimento dos 9,8 mil laboratórios de análises clínicas sob responsabilidade técnica de farmacêuticos e das 88 mil farmácias na testagem da população, tanto no atendimento privado, quanto público”.
Para o presidente do conselho, Walter da Silva Jorge João, ”a inserção dos testes rápidos nas farmácias comunitárias privadas é uma iniciativa importante para ampliar o acesso aos exames, reduzir custos, evitar aglomerações, bem como diminuir a procura de serviço médico em estabelecimentos da rede pública já altamente demandada”.
“Se existem coletas sendo feitas em drive-thru, pelos próprios órgãos públicos de saúde, é perfeitamente razoável que os testes rápidos também sejam realizados nas farmácias, pelo farmacêutico, que é um profissional da saúde habilitado”, disse.
Por: R. Amaral | Fonte: G1 | 28/04/2020
Os testes da vacina, que já começaram na Alemanha, podem iniciar nos EUA na próxima semana, se as autoridades reguladoras permitirem, afirmou o CEO da companhia, Albert Bourla, em uma entrevista. Segundo o empresário, os resultados do estudo podem estar disponíveis em maio.
Segundo a Pfizer, se os testes de segurança forem bem-sucedidos, a distribuição da vacina para uso emergencial poderia começar a partir de setembro e a autorização para uso geral, no final de 2020.
Por: R. Amaral | Fonte: CNN | 28/04/2020