O antigo gabinete de Fávio Bolsonaro na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) destinou cerca de R$442 mil em auxílio-alimentação para Queiroz, sua família, a mãe do ex-policial Adriano da Nóbrega e sua ex-mulher.
O benefício foi depositado diretamente na conta do servidor, sem registro, assim ele não aparece no setor de transpar~encia da Alerj. Os registros foram obtidos àpos entrada com pedido por meio da Lei de Acesso de Informação.
Na familia de Queiroz, receberam ao menos R$338 mil somando o recebimento de Queiroz, sua mulher Márcia Aguiar, suas filhas Nathália e Evelyn, e sua enteada Evelyn Mayara.
Também receberam, a ex-mulher de Adriano, Danielle Mendonça, e sua mãe, Raimunda Veras, somando mais de R$104 mil.
Valores ainda podem ser maiores pois o Alerj só tem informações sobre o benefício por pessoa à partir de 2011.
O ministério público do Rio de Janeiro suspeita que Danielle e Raimunda eram funcionárias fantasma do gabinete entre maio de 2016 e novembro de 2018. Nesse período elas recebiam cerca de R$1,7 mil por mês em vale-alimentação.
Por: R. Amaral | Referências: Metro1 / OGlobo | 23/08/2020
O presidente Jair Bolsonaro assinou nesta terça-feira (30) em Brasília o decreto que prorroga em mais duas parcelas o auxílio emergencial, em outras palavras, o auxílio de R$ 600 a necessitados e trabalhadores informais.
No evento, o presidente afirmou que espera que a atividade econômica esteja retomada quando terminar o prazo de validade do auxílio.
Ainda mais, “Nós esperamos que ao final [do novo prazo, de dois meses] a economia já esteja reagindo, para que nós voltemos à normalidade o mais rapidamente possível”, disse Bolsonaro.
Mais cedo nesta terça-feira, o ministro da Economia, Paulo Guedes já havia confirmado que o governo estenderia o auxílio emergencial por meio de duas parcelas de R$ 600.
Enfim, o ministro da Economia, Paulo Guedes, defendeu que o Brasil volte ao “trilho” em 2021, com foco na cartilha liberal e de redução dos gastos públicos.
“Esse ano foi um ano de despesas extraordinárias. Os mercados entendem que acontece algo extraordinário e você precisa fazer medidas extraordinárias. Nós não saímos do nosso trilho, no meio da fumaça, mas temos a bússola na mão e vamos voltar pro nosso rumo”, disse.
Em vários momentos da cerimônia, integrantes do governo enfatizaram terem descoberto dezenas de milhões de “invisíveis”. Guedes afirmou que a situação fiscal do Brasil ficou pressionada por pagar “três vezes mais para três vezes mais pessoas” do que o planejado inicialmente.
Proposta Inicial
A proposta original do governo previa que o auxílio contemplasse algo em torno de 20 milhões de pessoas, como resultado, uma parcela de R$ 200.
O Congresso aumentou para R$ 500 e Bolsonaro, ao sancionar, colocou o patamar em R$ 600. Segundo os números do governo, cerca de 65 milhões de pessoas estão habilitadas para receber o auxílio emergencial.
Sendo dos 65 milhões, em suma, 3 milhões recebem cerca de R$ 1200, por serem mães chefes de familía.
Por: R. Amaral | Fonte: CNN | 30/06/2020
Hackers invadiram o site do Hospital das Forças Armadas e divulgaram resultados de exames feitos pelo presidente Jair Bolsonaro entre junho de 2019 e janeiro de 2020.
Os exames foram feitos com o nome do próprio presidente, diferentemente dos exames realizados por ele para avaliar se ele se contaminou com o Covid-19.
O Ministério da Defesa confirmou que sofreu o ataque, mas não disse se os exames ali divulgados são verdadeiros.
O grupo quie reivindica o ataque, que tem o nome de DigitalSp4ce, colocou em sua conta no Twitter a seguinte mensagem: “Somente após meses o presidente resolveu mostrar seus exames, isso intrigou nosso grupo, resolvemos ir atrás e invadimos o Banco de Dados do hospital onde foi realizada a coleta, e adivinhem? Nada comprova que foi feita tal coleta, nem mesmo com pseudônimo”. O Planalto ainda não se manifestou sobre o ataque.
Por: R. Amaral | Fonte: CNN | 15/05/2020
O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) disse nesta quinta-feira (14), na saída do Palácio da Alvorada, que as medidas restritivas impostas por diversos estados para controlar o avanço do novo coronavírus pioram a crise no país. Ele afirmou que “vai faltar dinheiro para pagar servidor público”.
“Ainda tem servidor achando que há possibilidade de ter aumento nesse ano ou ano que vem. Não tem cabimento. O Brasil está quebrando”, declarou o presidente em entrevista coletiva, acrescentando que a economia não se recuperará depois.
“O Brasil está se tornando um país de pobres”, disse ele. “Para onde está indo o Brasil? Vai chegar um ponto que o caos vai se fazer presente aqui.”
Ele afirmou que a determinação de lockdown (bloqueio total das atividades) não é ideal para lidar com a crise causada pela pandemia. “Esse é o caminho do fracasso, quebrar o Brasil.” Bolsonaro disse ainda que certos governadores e prefeitos que impuseram essas medidas deveriam pedir desculpas.
“Os informais, que são 38 milhões, já perderam quase tudo. Segundo a OIT (Organização Internacional do Trabalho), os informais da América Latina perderam 80% do poder aquisitivo”, declarou.
Ele comparou a situação do Brasil com a de países da África subsaariana. “Temos que ter coragem de enfrentar o vírus. Tá morrendo gente? Tá. Lamento? Lamento. Mas vai morrer muito mais se a economia continuar sendo destroçada por essas medidas.”
Bolsonaro afirmou que nas periferias de São Paulo e Rio de Janeiro as atividades seguem em funcionamento. “Tem que reabrir. Nós vamos morrer de fome. A fome mata. É um apelo que faço aos governadores: revejam essa política.”
Pagamento prorrogado
Dirigindo-se aos jornalistas presentes, ele comentou que ligou para Pedro Guimarães, presidente da Caixa Econômica Federal, nesta manhã e este informou que aumentará para quatro meses o tempo que os clientes poderão atrasar o pagamento de imóveis.
“2,3 milhões de clientes da Caixa Econômica que pagam casa própria pediram para pausar o crédito. Como regra, a Caixa permitia o atraso até dois meses. Resolveu prorrogar por mais um mês, para três meses”, disse Bolsonaro. “Conversei com ele [Pedro Guimarães] agora e ele disse que vai aumentar para quatro meses.”
Segundo o presidente, não adianta apenas prorrogar, pois quem perdeu o emprego e teve redução de salário não consegue pagar a prestação. “O que está sobrando de dinheiro tá sendo para comida”, disse ele.
Ao ser questionado sobre uma declaração recente do ex-ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta, Bolsonaro se irritou. “Esquece o Mandetta. Ele é carta fora do baralho”, disse ele, encerrando a coletiva e deixando o local.
Por: R. Amaral | Fonte: CNN | 14/05/2020
Os exames do presidente Jair Bolsonaro para Covid-19 deram negativo, mostram testes entregues ao STF (Supremo Tribunal Federal) e divulgados nesta quarta-feira (13) com autorização do ministro Ricardo Lewandowski, integrante da Corte. Os testes foram feitos em 12, 17 e 19 de março.
Bolsonaro já havia dito que os exames tinham dado negativo, mas nunca tinha mostrado os documentos com os resultados e sempre se manifestou contra essa divulgação. Em paralelo a isso, a comitiva presidencial que visitou os Estados Unidos no começo de março teve mais de 20 integrantes com diagnóstico confirmado de Covid-19.
Os testes foram divulgados depois de o jornal O Estado de S. Paulo entrar na Justiça pedindo a publicidade dos resultados.
O presidente só decidiu entregar os testes à Justiça depois que o processo chegou ao STF. O Estado de S. Paulo conseguiu decisões favoráveis ao seu pedido na Justiça Federal de São Paulo e no TRF-3 (Tribunal Regional Federal da 3ª Região). No STJ (Superior Tribunal de Justiça), o presidente da Corte, João Otávio de Noronha, negou a divulgação dos exames.
Antes mesmo de Lewandowski decidir sobre o tema no STF, a AGU (Advocacia-Geral da União) informou na noite de ontem (12) que os exames haviam sido entregues ao Supremo. Hoje, Lewandowski decidiu pela divulgação dos testes.
Bolsonaro entregou à Justiça três exames para Covid-19, todos negativos. Os documentos mostram que o presidente usou pseudônimos, por questões de segurança, para fazer os testes. Veja abaixo as reproduções dos resultados dos exames.
Por: R. Amaral | Fonte: CNN | 13/05/2020
O presidente Jair Bolsonaro voltou a criticar a decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, de suspender a nomeação de Alexandre Ramagem para a direção-geral da Polícia Federal. Bolsonaro também defendeu nomeações por amizade.
Na porta do Palácio do Alvorada, o presidente disse que ainda ‘não engoliu a decisão de Moraes’ e espera rapidez do ministro Alexandre de Moraes para julgar o caso. “Eu espero, no mínimo, rapidez. Não justifica a questão da impessoalidade. Como ele [Alexandre de Moraes] foi parar no Supremo? Com a amizade de Michel Temer. Quando chegou a lista tríplice eu não conhecia nenhum deles.”
“Conheci o senhor Ramagem e é uma pessoa competente segundo a própria Polícia Federal. E daí a relação de amizade? A minha segurança pessoal só não dormia comigo. Por que não posso prestigiar uma pessoa? (…) Tirar em uma canetada, desautorizar o presidente da República, ontem quase tivemos uma crise institucional”, explica.
Bolsonaro disse ainda que a decisão não repercutiu bem entre os políciais federais e continuou a crítica. “Agora te pergunto, Alexandre de Moraes, o senhor vai tirar o Ramagem da Abin, que é tão importante quanto? Senhor Alexandre de Moraes aguardo uma canetada do senhor para tirar ele da Abin, para ser coerente”.
“Eu acredito e sempre acreditei na questão de interferência, para deixar bem claro, senhor Sergio Moro. O ônus da prova cabe a quem acusa, nenhum superintendente foi trocado, eu sugeri duas posições e ele não concordou. Ele passou a ser dono de tudo e não aceitava qualquer sugestão. O ego falou mais alto a vida toda dele. Ninguém nega o trabalho de Moro na Lava Jato, mas, como ministro, ele deixou a desejar.”, disse o presidente ao ser questionado sobre o atrito entre ele e o ex-ministro Moro, que deixou a pasta na semana passada.
Moraes é o relator do pedido de liminar protocolado pelo PDT. O partido questionou a nomeação feita pelo presidente Jair Bolsonaro na esteira de uma série de acusações do ex-juiz Sergio Moro de tentativas de interferência política na Polícia Federal.
Críticas a prefeitos e governadores
O presidente também voltou a criticar os governadores e prefeitos sobre as medidas de combate ao novo coronavírus. “Ficou decidido pelo Supremo que eles tomariam as decisões para abaixar a curva e eles não abaixaram. A curva está aí.”
“Partindo do princípio que o número de óbitos é verdadeiro, porque o Diário da União da cidade de SP tem colacado, na dúvida, a causa de qualquer morte como coronavírus para inflar o número e fazer uso político disso. É o governador ‘gravatinha’ de SP fazendo politicagem em cima de mortes.”, disse.
Por: R. Amaral | Fonte: CNN | 30/04/2020
O presidente da República, Jair Bolsonaro, editou um decreto que define os serviços e atividades essenciais diante do cenário provocado pelo novo coronavírus.
Ele inclui lotéricas, atividade religiosa, geração de energia, pesquisa científica e fiscalização de trabalho. A mudança foi publicada no Diário Oficial da União desta quinta-feira (26) e passa a valer imediatamente.
Na última sexta-feira (20) o governo publicou texto com lista de atividades que precisam funcionar, mesmo em período de quarentena.
Como serviços de saúde e segurança, saneamento básico, energia elétrica e iluminação pública, transporte intermunicipal e interestadual de passageiros e os serviços de táxi ou de aplicativo.
A publicação de hoje diz que, para restrição do transporte intermunicipal, “o órgão de vigilância sanitária ou equivalente nos estados e deverá elaborar a recomendação técnica e fundamentada” para garantir a segurança dos passageiros.
Com a inclusão de “atividades religiosas” no decreto, as igrejas podem funcionar durante a quarentena, desde que obedeçam as determinações do Ministério da Saúde.
O serviço estava limitado como medida para evitar aglomerações, e, assim, evitar o contágio do Covid-19.
Sobre as lotéricas, o presidente Jair Bolsonaro afirmou, pelas redes sociais, nessa quarta-feira (25), que há 12.956 unidades no Brasil, e que “2.463 se encontram fechadas por decretos estaduais ou municipais”. Com o novo decreto, todas podem funcionar.
Em pronunciamento em rede nacional na última terça-feira (24), o Presidente Jair Bolsonaro disse que “não há motivo para pânico” e criticou o fechamento do comércio e o confinamento em massa.
Segundo ele, o poder público vai garantir “o funcionamento das nossas instituições até o retorno à normalidade.”
[Por: R. Amaral | Fonte: CNN | 26/03/2020]
O presidente Jair Bolsonaro assinou hoje (20) a medida provisória da Liberdade Econômica, que visa diminuir a burocracia e facilitar a abertura de empresas, principalmente para micro e pequenos negócios.
Com a MP, há também a flexibilização de algumas regras trabalhistas, como o registro de ponto, e a eliminação de alvarás para atividades de baixo risco. O texto também separa o patrimônio pessoal dos sócios das dívidas da empresa e proíbe, com isso, que os bens de uma companhia seja utilizados para pagar débitos de outras.
Durante a tramitação da proposta, um dos pontos mais debatidos acabou sendo retirado: a liberação dos trabalhos aos domingos.
Com a aprovação, o governo calcula que a medida possa gerar, em dez anos, 3,7 milhões de empregos e crescimento de até 7% do Produto Interno Bruto (PIB).
[Por: R. Amaral | Fonte: Metro1 | 20/09/2019]