Ao menos cinco integrantes da Polícia Federal – parte deles envolvidos na segurança do presidente Jair Bolsonaro durante a campanha de 2018 – foram levados para a Agência Brasileira de Inteligência (Abin) pelo diretor-geral Alexandre Ramagem. A informação é do jornal O Estado de S.Paulo.
Um inquérito investiga a atuação da Abin em uma suposta elaboração de relatórios para orientar a defesa do senador Flávio Bolsonaro, filho do presidente, na investigação das “rachadinhas” – caso de peculato. Até o momento, os
servidores de carreira têm apontado o grupo de Ramagem como os responsáveis pela interferência.
O ex-ministro da Secretaria-Geral da Presidência Gustavo Bebianno, morto em março, chegou a denunciar a tentativa de implantar uma espécie de “Abin paralela” no Planalto por parte de Carlos Bolsonaro, amigo pessoal de Ramagem.
Ontem (18), a defesa do ex-ministro da Justiça Sergio Moro pediu ao Supremo Tribunal Federal (STF) que o diretor-geral da Abin realize um novo depoimento no inquérito que investiga suposta interferência do presidente Jair Bolsonaro na Polícia Federal (PF).
Por: R. Amaral | Fonte: Metro1 | 19/12/2020